Você já parou para pensar em como estamos amando hoje?
Como estamos nos encontrando… e nos desencontrando?
As relações amorosas mudaram — e seguem mudando. E talvez viver melhor, amar melhor, passe por refletir sobre isso.
Antigamente, o amor era sobre permanecer. Hoje, é sobre escolher ficar.
Antes, era rotina. Agora, precisa ser conexão.
Já não basta dividir o teto, os boletos ou o sobrenome.
O amor pede presença real, entrega emocional, disposição para crescer junto — e isso exige consciência.
As redes sociais aproximam quem está longe, mas afastam quem está perto.
Os relacionamentos ficaram mais rápidos, mais descartáveis.
Troca-se de parceiro como se troca de playlist: se não agrada em poucos segundos, pula para o próximo.
Mas e o aprofundar? E o construir?
E o investir no vínculo, na escuta, na paciência que sustenta o amor nos dias difíceis?
A verdade é que, se não pensarmos sobre o que está acontecendo com os laços, vamos nos perder neles.
É preciso refletir sobre o que queremos de fato: presença ou performance?
Afeto ou distração?
Companhia ou só mais uma notificação?
Viver melhor — e amar melhor — talvez seja reaprender a valorizar o essencial:
A conversa olho no olho.
A vulnerabilidade que aproxima.
O perdão que cura.
A vontade de permanecer mesmo quando não é fácil.
As relações mudaram.
Mas o amor, no fundo, ainda é feito do mesmo: verdade, cuidado e reciprocidade.
Que saibamos mudar com o tempo, sem perder a essência do que realmente importa.
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