Pode parecer provocação, mas é pura verdade: a mente libera um bom sexo.
Porque o corpo só vai até onde a cabeça permite.
Não existe prazer pleno com culpa, medo, ansiedade ou vergonha apertando o freio das sensações.
Sexo bom começa antes do toque.
Começa no pensamento livre, na imaginação sem censura, na entrega sem julgamentos.
É quando a mente se permite sentir, desejar, explorar — sem a patrulha interna do “pode ou não pode”, “certo ou errado”, “bonita ou vulgar”.
Quando a mulher se sente segura, quando o homem se sente aceito, quando ambos se sentem desejados, algo se acende que nenhuma técnica sozinha alcança.
Não adianta roteiro perfeito se a cabeça está atolada de pressão, tabus ou cobranças.
Não adianta corpo sarado se a mente está travada.
O tesão é emocional, afetivo, psicológico.
É na mente que a fantasia ganha cor.
É ali que nasce o arrepio que percorre a pele antes mesmo do toque.
A mente é onde o desejo mora — e também onde ele se perde.
É ela que acende ou apaga.
Que permite ou nega.
Que liberta ou aprisiona.
Por isso, cuidar da mente é também cuidar do prazer.
Conversar sobre sexo, se conhecer, se permitir — tudo isso é revolução.
Porque sexo bom não é performance. É conexão.
É liberdade. É verdade.
E a chave disso tudo está bem aqui, ó: entre os ouvidos.
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