A fé não precisa de provas.
Ela é um amor que se antecipa, um abraço dado antes mesmo do encontro. É confiar no invisível como quem acredita no sol, mesmo quando o céu está nublado.
Quem exige prova da fé ainda não entendeu que ela não se sustenta na lógica, mas no salto. Não é matemática, é poesia. Não cabe em relatórios, não se mede em estatísticas. A fé é o avesso da pressa: é plantar sem saber o tamanho da colheita.
Ela é o amor adiantado — aquele que se oferece inteiro sem garantias de retorno. É olhar para o amanhã como quem já agradece hoje. É andar sobre o chão instável com a certeza íntima de que algo maior segura nossos passos.
A fé é irmã da esperança, mas mais ousada. A esperança espera. A fé já celebra.
É isso que a torna tão revolucionária: viver como se a vitória já tivesse acontecido.
Por isso, quem tem fé não pede provas, dá testemunho.
E testemunhar é amar sem contrato, sem cláusulas, sem prazo de validade.
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