A ansiedade é barulhenta. Ela antecipa dores que talvez nunca cheguem. Cria histórias, inventa finais, acelera o coração e atrasa a paz. Ela corre na frente do tempo, tentando controlar o que só o tempo pode revelar.
E é por isso que a fé existe.
A fé é o silêncio que acalma o grito da mente. É o abraço que envolve o peito agitado. É o ponto de equilíbrio entre o que eu posso fazer e o que preciso apenas confiar.
Enquanto a ansiedade quer respostas agora, a fé sussurra: “Calma. Você não precisa saber tudo. Só confiar já basta.”
A ansiedade pergunta “e se der errado?”
A fé responde: “E se der certo?”
A ansiedade vê obstáculos.
A fé vê propósitos.
A ansiedade vive no futuro.
A fé, no presente.
Porque é aqui que a vida acontece.
A fé não é passividade. É coragem. É a força que permite seguir, mesmo quando a mente quer parar. É o descanso do coração cansado de tanto tentar prever o que só Deus pode conduzir.
Quando a ansiedade quiser dominar seus dias, respire fundo. Lembre-se: a fé é o lugar onde a pressa encontra paz. Onde o medo escuta promessas. Onde a alma, finalmente, pode repousar.
A fé existe, sim. Para que a ansiedade possa tirar os sapatos, sentar à beira do caminho e entender: nem tudo depende de você. E ainda assim, tudo pode dar certo.
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