Desde que a reeleição foi aprovada no mandato de Fernando Henrique Cardoso, permitindo a reeleição dele mesmo, cristalizou-se a ideia de que um segundo mandato acaba sendo pior que o primeiro. FHC foi o primeiro exemplo que tivemos, não elegendo nem o sucessor. Além dele, os demais presidentes, alguns governadores e vários prefeitos reeleitos aqui da nossa região, ao longo desses anos, ajudaram, no pior sentido, a dar alguma razão a esse sentimento popular.
Mas o que temos visto esse ano tem sido exatamente o contrário. O exemplo mais recente é o do prefeito Joares Ponticelli, que inicia o segundo mandato anunciando um pacote de obras e ações que irão superar o seu primeiro mandato. Em Braço do Norte, Beto Kuerten Marcelino também reiniciou acelerando, e promove o que chamou de Calhamaço de Obras. Da mesma forma, o prefeito reeleito de Imbituba, Rosenvaldo Silva, está entregando várias obras neste ano.
Parece óbvio, e é mesmo uma obrigação de quem está à frente do Executivo promover obras e ações importantes para a população que os elegeu. Mas infelizmente não é o que ocorre normalmente e, quando temos a sorte de termos políticos com essa competência, e ainda por cima tão próximos de nós, é importante realçar essas qualidades. Seus erros serão apontados naturalmente, seja pela oposição ou por nós mesmos da imprensa – esse é o nosso papel.
Na vasta lista apresentada por Joares à imprensa, pode-se apontar a falta de uma obra aqui ou acolá. É natural que nunca se contente a todos. O que não tem discussão é que o pacote de obras mostra que esse segundo mandato de Joares deve ser ainda melhor e com mais obras que o primeiro. Como estão fazendo os demais prefeitos reeleitos aqui na região. É essa mudança de paragidma que precisa ser destacada, o que só traz benefícios para toda a população.