As quatro praças de pedágio que Jair Bolsonaro deixará como legado para o Sul de Santa Catarina renderam um lucro à CCR de R$ 60 milhões só no ano passado. Lucro, já descontadas as despesas. Já o faturamento tem previsão de R$ 170.565.000,00 para este ano.
Um número tão grandioso precisa ser mais detalhado para facilitar a compreensão dos leitores. São quase R$ 15 milhões por mês, ou quase R$ 500 mil por dia, arrecadados dos motoristas que precisam trafegar por uma estrada duplicada por Lula e Dilma.
Por que insisto neste assunto? Porque não se trata de investimento de fora que é aplicado aqui. Ao contrário, é o dinheiro daqui levado para encher os cofres de uma grande empresa paulista. E o que retorna para nós, fora as roçagens que são feitas de vez em quando?
Nem ao menos um viaduto que acabe com a vergonha que é sair de Tubarão pelo acesso norte, com aquela obra mal-ajambrada feita pela prefeitura, no que seria um binário, mas que é um afunilamento de uma rua que parece sempre em obras, que nunca terminam.
O governador Moisés, o prefeito Joares, o vice Caio, os deputados, os vereadores, a Acit e a CDL precisam se reunir e cobrar da CCR uma solução para esse trecho. Outro viaduto para o acesso norte. Dinheiro tem de sobra. Falta é vontade política e um mínimo de cobrança.
Leia também: Um ano de pedágio, sem benefício algum