Cada eleição tem uma história, e essa está servindo para descontruir o mito de que a um candidato bastava fazer dancinhas nas redes sociais ou vídeos sensacionalistas para enganar uma infinidade de trouxas. Ao que parece, muitos eleitores cansaram de ser otários.
O que realmente está marcando esta eleição são os debates e as campanhas tradicionais, com as propagandas gratuitas no rádio e na TV, além de que os candidatos estão gastando muita sola de sapato, andando nas ruas, principalmente nos bairros mais afastados do Centro.
Não custa lembrar que, na maior democracia do mundo, o atual presidente dos Estados Unidos perdeu a chance de disputar a reeleição após fracassar num debate. Aqui em Tubarão, o oposto: a candidata Maristela, do PT, se destaca por sua ótima performance nos debates.
E na maior cidade do país, o prefeito recuperou-se nas pesquisas após o início do horário eleitoral gratuito. No caso paulista, Pablo Marçal emergiu do esgoto das redes sociais, onde reinava absoluto, para fracassar nos debates promovidos pelos veículos de comunicação.
Bolsonaro alcançou fama nacional após participações em programas como Pânico, CQC e Superpop, onde dava declarações ultrajantes. Com apenas oito segundos de propaganda eleitoral, após a facada o então candidato dominou o noticiário na TV, rádios e jornais.
Mas muitos acham que a eleição de Bolsonaro se deve às redes sociais. É óbvio que as redes têm a sua importância na campanha política. O que não é verdade é que sejam a única plataforma. Debates, propaganda e gastar sola de sapato ainda são fundamentais.
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