Todos os setores foram impactados pela pandemia, e com o jornalismo não seria diferente. Os veículos de comunicação viram a receita cair, como já é normal em todo momento de crise. O primeiro item a ser cortado por administradores inexperientes costuma ser a publicidade, tratada como despesa e não como investimento, que de fato é.
Mas nessa pandemia o jornalismo, assim como a Ciência, sofreu ataques constantes por parte de negacionistas e defensores da cloroquina. Na verdade, o jornalismo é atacado pelo presidente desde que ele assumiu, mas nem isso é novidade. Os ataques à imprensa existem desde sempre, em diversos países, não foi invenção de Bolsonaro.
A diferença é que desta vez veio em dose dupla, a pandemia e o pandemônio. Com essas duas pragas disseminando o vírus e fake news, é importante constatar que o jornalismo resiste e, mais do que isso, se reinventa. Aqui em Tubarão mesmo, esta quinta-feira (14) trouxe duas grandes novidades, que merece o reconhecimento e aplauso de todos.
No Diário do Sul, a estreia do colunista André Koch, sobrinho-neto do maior nome do colunismo social em todos os tempos em nossa região, Berto Koch, que nos deixou no ano passado. André, que teve como padrasto outro nome importante da imprensa local, o radialista Enio Batista, representa a renovação e o futuro da imprensa.
A outra notícia importante é a transformação da Unisul TV, que passa a ser transmitida em sinal digital e mudou o nome para UniTV. Com nova programação, abriu mais espaço para o jornalismo e para os comunicadores locais. Alguns deles estavam sem espaço com o fim das emissoras de rádio AM. É outro bom sinal de renovação da nossa imprensa.