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O genocídio em números aqui na região

14/05/2021 12h17

Se a vacinação no Brasil tivesse começado em 14 de dezembro de 2020, como foi no Chile, na Costa Rica e no México, conforme dito pelo presidente da Pfizer na CPI da Pandemia, teríamos 18,5 milhões de doses a mais até esta semana. Como o Brasil aplicou até agora ao menos uma dose da vacina em 37 milhões de pessoas, teríamos 50% a mais de doses.


Nossa região tinha vacinado até o início da semana pouco mais de 70 mil pessoas. Se o presidente Jair Bolsonaro não tivesse ignorado a oferta de vacinas da Pfizer e apostado na cloroquina, teríamos mais 35 mil doses só aqui em Tubarão e municípios próximos. Dá para ter uma ideia de quantas vidas teriam sido salvas?


Dá, sim. Só em dezembro e janeiro morreram 200 pessoas aqui na Amurel de covid, sem terem tido a chance de serem vacinadas. De fevereiro para cá, já com a vacina chinesa do Doria sendo aplicada desde janeiro, morreram mais 500, e nesses próximos dias chegaremos à triste marca de 1.000 mortos por covid na nossa região.


Quantos desses poderiam ter sido salvos com a vacina, caso ela já tivesse sido aplicada desde dezembro? Os Estados Unidos tinham uma média de 3.500 mortos por dia antes da vacinação, e agora está em 600, uma redução de 80%. Esse percentual se repete nos grupos já vacinados e nos países em que a vacinação está adiantada.


Assim, é possível dizer que, de cada dez brasileiros, oito não deveriam morrer, se estivessem devidamente vacinados. Por isso, pessoas sensatas, que defendem a Ciência e a vida, acusam Bolsonaro de genocídio. Só a vacina evita as mortes, e ele a rejeitou o quanto pôde. Descobriremos logo se foi por maldade ou insanidade.



LÚCIO FLÁVIO
Lúcio Flávio de Oliveira
Diretor de Redação do Sul Agora. Lúcio Flávio de Oliveira é formado em Comunicação Social (Jornalismo) e Direito pela Unisul e tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV.
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