Na pandemia, que matou mais de 700 mil brasileiros, a extrema direita dizia fazer uma escolha pela economia, ao deixar de lado a saúde e a vida. A luta para que a maioria das pessoas ficasse em casa e evitasse a circulação do vírus, ou que pelo menos usasse máscara quando saísse, encontrou forte resistência em Bolsonaro e seus asseclas.
Agora, temos um novo período dramático para os empresários: um maluco na Casa Branca querendo interferir na soberania brasileira, ao ameaçar a nossa Justiça – e querendo até acabar com o Pix (aguardo ansiosamente um vídeo do Nikolas!). Quando era, justamente, a hora de Bolsonaro se preocupar com a economia, cuida do próprio umbigo.
Nem Bolsonaro, muito menos seus filhos, estão preocupados com a repercussão do tarifaço imposto por Trump ao Brasil. Se empresas vão fechar ou trabalhadores serão demitidos, qual o problema? Na pandemia, Bolsonaro deixou isso claro com o “E daí? Não sou coveiro”. O mantra, então, era Bolsonaro no poder. Agora, é anistia para Bolsonaro.
Sempre colocando seus interesses à frente da população, Bolsonaro dificulta a vida de todos nós. Atrapalhou o que pôde na pandemia, atrasando a compra de vacinas e desperdiçando tempo e dinheiro com a cloroquina. Desta vez, pediu e ganhou de Trump um tarifaço ao país. Nós, que sobrevivemos à pandemia, precisamos sobreviver ao pandemônio.
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