É uma vergonha para Tubarão, a segunda maior cidade no Sul de Santa Catarina, ter a sede que têm os seus poderes Executivo e Legislativo. Tanto a prefeitura quanto a Câmara não acompanharam o desenvolvimento do município e estão em sedes que não comportam, há décadas, os trabalhos que precisam ser prestados à população.
Por isso, a cada nova administração fala-se, com muita razão, em construir uma nova sede para a prefeitura e para a Câmara. O problema é o custo milionário. Como se pode falar em construir uma sede que vai custar R$ 10 milhões para a Câmara, fora o mobiliário depois, quando não há uma única UPA 24 horas instalada no município?
Criciúma, com o dobro da nossa população, inaugurou a quarta UPA 24 horas em dezembro, uma em cada região da cidade, e logo que inaugurar a nossa primeira UPA, depois de mais de uma década de luta para construí-la e equipá-la, certamente a prefeitura já estará pensando na construção de uma segunda unidade, para atender à demanda.
Por isso, o ideal seria utilizar os blocos do Cettal e Centec, da Unisul, desocupados há anos, para sediar a prefeitura e inclusive a Câmara. A sugestão foi dada pelo engenheiro agrônomo Clair Teixeira de Souza há três anos, no programa do professor Ronaldo Sant´anna. Além disso, voltaria a revitalizar todo o entorno daquela área, abandonada.
“Como a fundação pertence à prefeitura, nada mais justo que aquela área volte para o município e seja utilizada para a instalação da sede da prefeitura”, sugeriu Clair na ocasião. Não se sabe se a Fundação InoversaSul tem outros planos para os prédios, mas hoje é o único lugar que comportaria uma nova sede para os nossos poderes.
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