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BRASIL
12/10/2021 09h19

Mulher vai trocar de carro e reencontra família 'sem querer' após 50 anos no litoral de SP

Empresária afirma que família adotiva a criou e lhe deu muito amor e oportunidades, e que, neste ano, quando foi fazer a troca do carro, acabou descobrindo sem querer o nome de um dos irmãos

A empresária Margarete Soares, de 56 anos, foi adotada quando tinha dois anos e reencontrou os irmãos, depois de mais de 50 anos, após fazer um cadastro para trocar o carro e localizar sem querer um nome que poderia ser de um deles.


Ela mora em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e conta que a família adotiva sempre lhe ofereceu muito amor e oportunidades, mas que foi muito importante reencontrar os parentes.

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A empresária conta que sempre soube que foi adotada e que foi criada com muito amor pelos pais e irmão adotivos. "Eles sempre serão a minha família, nunca me faltou nada, me deram oportunidades, foram pessoas maravilhosas e conquistei tudo o que tenho hoje graças a eles. Eu tenho muita adoração por todos, fui a criança e a pessoa mais feliz do mundo ao lado deles", destaca a empresária ao se referir à família adotiva.


Conforme relata, quando ainda era criança, os pais adotivos faziam doação de cestas básicas para famílias carentes e, certo dia, foram à comunidade em que ela morava com a família, em São Paulo. "Na entrega, meu irmão [adotivo] estava comendo um pão e uma criança pequenininha, que era eu, foi até ele e pediu o pão, na hora ele ficou encantado. Certo dia, voltaram lá, e meu pai estava doando as crianças, devido a um desentendimento com a minha mãe", diz.


A família adotou Margarete e entrou na Justiça, garantindo a adoção judicialmente. Neste ano, ao fazer o cadastro em uma instituição bancária para trocar de carro, Margarete conta que na hora apareceu para ela confirmar o nome de um parente chamado José Roberto Soares Aparecido.


"Na hora pediu para eu confirmar o nome de um parente. Até aí eu não sabia que tinha irmãos, só sabia que a Maria [mãe biológica dela] havia falecido. Mas vi que o José tinha um sobrenome igual o meu, então pensei na possibilidade dele ser meu irmão e fui procurar nas redes sociais quem seria ele. Quando achei o perfil dele e vi a foto, percebi que éramos muito parecidos", afirma.


Por meio de um outro rapaz, chamado Moacir, de São Paulo, que parecia ser amigo de José, ela conseguiu confirmar que o homem realmente era seu irmão e que todas as outras irmãs procuravam por ela para revê-la.


"Eu ainda descobri que esse rapaz que chamei (Moacir) também é meu meio-irmão, por parte da minha mãe. Dos meus outros irmãos filhos do meu pai e da minha mãe, uma das minhas irmãs, a Ana, também foi adotada e permaneceu com a família adotiva. As outras duas meninas, minha família conseguiu recuperar depois de meu pai ter doado, e foram criadas com a Maria. O Zé Roberto era o único que não tinha sido doado", conta.

G1 - Foto: Divulgação
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