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SEGURANÇA
02/08/2021 13h13

Professor é indiciado por assédio sexual de alunas em Orleans

Investigação concluiu haver provas concretas de que ele praticou pelo menos cinco crimes de assédio sexual, entre 2012 e 2021

A Delegacia de Polícia da Comarca de Orleans concluiu inquérito policial e indiciou um professor de educação física da rede estadual pela prática de abusos sexuais. As vítimas seriam alunas dele e têm em média 14 anos. Ele está afastado das funções desde o início das investigações.


O caso começou a ser apurado em março deste ano após as mães de duas adolescentes procurarem a Polícia Civil para relatar que suas filhas teriam sido assediadas pelo professor durante a demonstração de um exercício, em aula. Em seguida, outras alunas e ex-alunas, que ficaram sabendo da investigação, resolveram denunciar juntas outros atos praticados pelo professor na escola, ocorridos ao longo dos anos.

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A pedido da polícia, a Justiça determinou o afastamento do professor de suas funções durante o inquérito. No decorrer das investigações foram realizados diversos depoimentos especiais, além de outras diligências, concluindo haver provas concretas de que o professor praticou pelo menos cinco crimes de assédio sexual, entre os anos de 2012 e 2021.


A investigação foi concluída pelo delegado Fernando Guzzi. Foram observadas diversas condutas do professor contra as alunas, como toques e abraços não condizentes com a função do magistério e com as atividades físicas ensinadas, sempre contra a vontade das adolescentes.


O professor já havia sido investigado por delitos semelhantes no ano de 2013 em Orleans. À época, não havia provas suficientes para que respondesse criminalmente pelos fatos.


O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para dar andamento ao processo criminal. O crime de assédio sexual tem a sua pena aumentada quando a vítima é menor, caso das cinco vítimas em questão. Se condenado, o professor pode pegar de seis anos e meio a 13 anos de prisão. Ele também pode perder a função pública.


Outra servidora, da direção, também foi investigada. Os policiais buscavam saber se ela se omitiu quando recebeu denúncias contra o professor. Os agentes concluíram que a servidora não agiu dolosamente, ou seja, com intenção de beneficiar o subordinado, não praticando crime.


* Matéria atualizada às 14h54. Diferente do que a polícia tinha divulgado num primeiro momento, o professor indiciado faz parte da rede estadual de ensino, e não da rede municipal.


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Redação | Foto: Divulgação
Agora Sul
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