Sexta-feira, 05 de setembro de 2025
  • WhatsApp
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Youtube
  • Contato
Buscar
Fechar [x]
SEGURANÇA
05/09/2025 05h54

Caso Isadora: homem que matou namorada em Imbituba é condenado a 12 anos de reclusão

O réu teve negado o direito de recorrer em liberdade, além da perda do cargo público de tabelião

Após quase 30 horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Imbituba condenou, na madrugada desta sexta-feira (5), o homem acusado de matar a jovem Isadora Viana Costa em maio de 2018. 

A pena foi fixada em 12 anos de prisão em regime fechado, e o réu também perdeu o cargo público que ocupava.

O Conselho de Sentença acolheu a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que comprovou a prática de homicídio qualificado por feminicídio. 

Os promotores Patricia Zanotto e Geovani Werner Tramontin destacaram o caráter exaustivo do processo e a importância da decisão como resposta à violência contra a mulher.

Segundo a acusação, após uma discussão motivada pelo consumo de drogas, o réu agrediu Isadora, provocando ferimentos que resultaram em sua morte. Laudos periciais descartaram a hipótese de overdose. 

Mesmo diante da gravidade das agressões, ele demorou a chamar socorro, o que agravou o quadro da vítima.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante o julgamento, amigas relataram que a jovem vivia em constante medo do comportamento do acusado. Delegados e peritos também confirmaram os elementos que sustentaram a condenação.

Em meio à dor, familiares expressaram alívio parcial pela decisão. 

“A Isadora era a minha melhor amiga, e eu nunca mais vou ter ela na minha vida. É uma dor que vai ficar para sempre”, disse a irmã gêmea, Mariana. 

O pai, Rogério, destacou que a sentença trouxe algum conforto: “Contente eu não vou estar, mas com a consciência aliviada, o coração um pouco mais leve para tentarmos recomeçar”.

A mãe, Cibelle, agradeceu ao MPSC e reforçou o impacto irreparável da perda: “Minha dor nunca mais vai embora, vou conviver o resto da vida com a falta da minha filha, mas o nome e a história dela foram honrados”.

O salão do júri ficou lotado durante os dois dias de sessão. O condenado não poderá recorrer em liberdade e foi encaminhado ao presídio para início do cumprimento da pena.

Receba outras notícias pelo WhatsApp. Clique aqui e entre no grupo do Sul Agora.

Agora Sul
  • WhatsApp
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Youtube
  • Contato
Sulagora.com. Tudo o que acontece no Sul. Agora. © 2019. Todos os direitos reservados.
Política de Privacidade

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.