Militares haviam sido chamados por vizinhos, que reclamaram de perturbação do sossego
Durante a noite deste sábado (14), a Polícia Militar foi chamada para uma ocorrência de perturbação do trabalho ou sossego de alheios. No entanto, o que era para ser mais uma denúncia sobre som alto terminou em um caso de desobediência, desacato, calúnia e até tentativa de agressão.
A guarnição foi empenhada para averiguar um som alto na Rua Manoel Inocêncio Nunes, conhecido como “Grota”, em Tubarão. Na chegada, foi possível ouvir o som de dentro da viatura. A proprietária da residência se apresentou, mas se negou a fornecer seu nome e documentos, questionando os policiais sobre o nome da pessoa que havia chamado a polícia.
Ela foi orientada a passar o nome para encerrar a ocorrência e mesmo assim recusou. Então foi explicado que estaria cometendo uma contravenção penal por não se identificar e que seria feito um Termo Circunstanciado. Durante o procedimento, um homem ordenou que a proprietária da residência não fornecesse o nome, proferindo as seguintes palavras: “Não dá seu nome para esse bando de otários”.
Nesse momento foi dada voz de prisão ao homem, que, em seguida, correu para dentro de casa e os outros moradores fecharam o portão e barricaram a frente. Nesse momento, a mulher começou a se autoagredir com tapas no rosto e arrancou os cabelos, e quando a guarnição foi deter o suspeito ela pegou uma pedra e arremessou contra os policiais.
Devido à quantidade de pessoas e os ânimos estarem exaltados, foi solicitado apoio para outras guarnições. Devido à aglomeração e confusão no local, a mulher de 41 anos foi encaminhada à delegacia, onde forneceu o seu nome completo, assinou o Termo Circunstanciado e o de comparecimento ao Fórum.
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