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SAÚDE
30/05/2025 14h07

Criciúma segue sem casos de dengue contraídos no próprio município

Centro de Zoonoses monitora em torno de 600 armadilhas em todos os bairros da cidade

Desde o início de 2025, Criciúma não possui registro de casos de dengue autóctone (contraído no município).


A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa de Combate à Dengue (PCD), implementado pelo Centro de Zoonoses (CCZ), tem trabalhado no combate à dengue, chikungunya e zika vírus, monitorando em torno de 600 armadilhas espalhadas pela cidade.


Com a chegada do inverno, a tendência é que a proliferação do mosquito Aedes aegypti diminua, devido às baixas temperaturas. Porém, os cuidados com água parada devem continuar.


Atualmente, Criciúma é classificada como uma área não infestada pelo vetor (Aedes aegypti), com base nos últimos boletins epidemiológicos divulgados pelo Programa de Combate à Dengue.


Desde janeiro, foram detectados 152 casos suspeitos, sendo 12 confirmados e alguns ainda em análise.


Todos foram classificados como importados, ou seja, contraídos em outras regiões onde a doença é considerada endêmica.


O último boletim mostrou 67 focos do mosquito encontrados neste ano. Desses, dois ativos foram encontrados nas últimas 24 horas e já estão em observação.


Todos os focos encontrados em diversos bairros da cidade foram monitorados pela equipe de Agentes de Combate às Endemias.


Para o secretário de Saúde de Criciúma, Deivid de Freitas Floriano, a luta contra as arboviroses, transmitidas por meio da picada de mosquitos, deve ser contínua.


“Apesar de Criciúma seguir confortável em relação a outras cidades, seguimos com os monitoramentos e o acompanhamento das ocorrências, além de intensificar as orientações à população, visto que o ano iniciou com um maior número de focos do vetor em relação ao ano anterior. O clima também contribuiu para o aumento do Aedes aegypti, por conta das chuvas e temperaturas elevadas”, destacou o secretário.

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Ações permanentes


Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Andréa Goulart de Oliveira, as armadilhas larvitrampas (pneus) são distribuídas a cada 200 metros em todos os bairros e são monitoradas semanalmente. 


A ação permite que os agentes coletem as larvas e pupas de mosquitos para identificação da espécie encontrada.


Neste ano, aproximadamente 70% das detecções foram feitas a partir de armadilhas desse tipo.


“Sempre que há a notificação de um caso suspeito de dengue, chikungunya ou zika nas unidades de saúde, os agentes iniciam uma investigação ambiental e vetorial relacionado aos casos humanos. Desta forma, realizamos a chamada Pesquisa Vetorial Específica, que consiste em visitas em um raio de 50 metros a partir da residência do paciente, com o objetivo de identificar criadouros e a presença do mosquito Aedes aegypti. Essa ação rápida é fundamental para conter a possível proliferação e evitar novos casos na área”, explica a gerente.


Além disso, o Departamento de Investigação Epidemiológica encaminha o material biológico dos casos suspeitos ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), realiza as notificações e investiga se o caso é autóctone ou não.


Os agentes de endemias monitoram, a cada 15 dias, os Pontos Estratégicos (PE), como cemitérios, borracharias, reciclagens, entre outros, que são considerados vulneráveis à introdução e disseminação do mosquito, por acumularem água parada.


Nesses locais, também são coletadas amostras da forma larval do Aedes para identificação. Atualmente, existem mais de 180 locais cadastrados e que estão em acompanhamento.


“Um fator que acende um alerta importante é a água parada em casa. Estamos encontrando focos do mosquito nas residências, não apenas nas armadilhas montadas em pontos estratégicos. Isso é um fator preocupante, que exige o cuidado de cada cidadão”, reforçou Andréa.


Todas as amostras de larvas e pupas de mosquito coletadas são encaminhadas ao Laboratório de Entomologia da 20ª Gerência Regional de Saúde (Gersa), que faz a identificação da espécie e comunica a confirmação da presença do Aedes aegypti, permitindo a celeridade na execução de ações de controle dos focos.


Orientações da Secretaria Municipal de Saúde para combater a dengue:


- Eliminar qualquer foco de água parada;

- Tampar caixas d’água e lixeiras;

- Manter calhas limpas e desentupidas;

- Utilizar repelente, especialmente em áreas com vegetação ou perto de rios e córregos;

- Procurar atendimento médico em caso de sintomas.


Em caso de suspeita, a recomendação é procurar atendimento médico imediatamente. A febre alta e repentina, acompanhada de dor de cabeça, dor muscular ou nas articulações e mal-estar geral, pode indicar infecção por dengue.


A notificação rápida contribui para conter a disseminação da doença e garante o início imediato das ações de controle.


Denúncias


Como forma complementar ao serviço rotineiro do Programa, a Vigilância Sanitária registra denúncias feitas pela população, ao observar locais que apresentem fatores de risco para a proliferação do mosquito.


Para reportar irregularidades, o cidadão pode denunciar por meio da Ouvidoria do Município, no número 156.


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