Setores da construção, comércio e indústria registraram alta nos últimos meses
O valor do salário médio de admissão dos empregos formais em Santa Catarina é o destaque do Informativo Mensal de Empregos lançado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan).
Nos meses de março e de abril, SC registrou o terceiro maior salário médio de contratação entre as 27 unidades federativas.
No primeiro trimestre do ano, Santa Catarina destacou-se com um salário médio de R$ 2.285,64, ficando atrás apenas de São Paulo e do Distrito Federal.
Analogamente, o mês de abril registrou o valor médio de R$ 2.283,40, o que reforça a consistência dos indicadores econômicos do estado, com a manutenção do ranking de desempenho.
Os microdados são disponibilizados pelo Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET) e tratados pela equipe de economistas da Diretoria de Políticas Públicas da Seplan.
Os destaques dos informativos são relevantes não apenas pelo ineditismo e exclusividade, mas também pela complexidade envolvida em seu acesso.
Os dados são tratados com rigor técnico pela equipe de economistas e apresentados ao público com a transparência que as análises do mercado de trabalho necessitam.
Crescimento dos salários nos setores
De acordo com o economista da Seplan, Pietro Aruto, três grupamentos econômicos apresentaram crescimento do salário médio de admissão em março, acima da média estadual.
Ele informa que a Construção registrou crescimento de 10,33%, enquanto o Comércio 3,59% e a Indústria 2,89%.
A Agropecuária teve crescimento mais tímido, de 1,03%, enquanto os serviços registraram resultado negativo de -1,55%.
Nominalmente, no acumulado do primeiro trimestre de 2025, os maiores salários médios de admissão foram na Construção e nos Serviços, de R$ 2.610,83 e R$ 2.365,03 respectivamente.
Estratificação dos dados
Na comparação entre o primeiro trimestre de 2025 e de 2024, a maior variação no crescimento do salário de admissão ocorreu no grupo de homens pretos ou pardos (4,17%).
Em relação ao perfil dos admitidos, 34,12% foram homens brancos, 30,80% mulheres brancas, 19,35% homens pretos ou pardos e 14,15% mulheres pretas ou pardas.
Quanto ao grau de instrução, no primeiro trimestre o salário médio de admissão dos trabalhadores formais com pós-graduação foi o dobro da média estadual.
Em contrapartida, os trabalhadores analfabetos tiveram o salário de admissão aproximadamente 9,3% menor que a média estadual.
Trabalhadores com pós-graduação receberam 217,56% acima da média, com curso superior concluído receberam 158,20% acima e trabalhadores com superior não concluído, 106,99% acima.
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