Maioria das cidades em Santa Catarina comercializa o gás de cozinha mais caro que a média nacional, de R$ 102,24
A maioria das cidades em Santa Catarina comercializa o gás de cozinha mais caro que a média nacional, de R$ 102,24. Laguna é a única cidade em que o preço está abaixo, com o produto custando em média R$ 97,50.
Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis com pesquisas realizadas entre 19 e 25 de dezembro de 2021. O relatório indica que o preço médio em Santa Catarina está acima dos custos em Laguna, com o produto custando cerca de R$ 112,34 em todo o Estado.
Blumenau aparece na pesquisa como a cidade que fornece o gás de cozinha ao preço mais caro, com os custos médios chegando em R$ 120,71.
Caçador e Chapecó são as duas cidades catarinenses que vendem o gás de cozinha com o segundo maior preço e a média chega em R$ 120,00. Na primeira, a variação dos custos entre fornecedoras fica entre R$ 110,00 e R$ 135,00, enquanto a segunda não registra mudanças.
Cenário no Brasil
A região Sul do Brasil cobra um preço médio de R$ 105,04, estando entre as três com preços mais baixos. Santa Catarina é o Estado em que a média está mais alta na região (R$ 112,34), enquanto Paraná tem o segundo maior custo (R$ 104,14) e Rio Grande do Sul, o mais baixo (R$ 102,06).
A região Nordeste comercializa o gás de cozinha ao preço médio mais baixo do país, com custos de cerca de R$ 99,19. Sudeste vem na sequência e a média está em R$ 100,45, enquanto no Centro-Oeste está em R$ 109,55. Na região Norte a média de preço é R$ 111,03.
Auxílio Gás
Famílias brasileiras de baixa renda têm direito ao Auxílio Gás, quando inscritas no CadÚnico. O benefício é resultado de lei federal assinada em novembro deste ano.
Para receber o benefício é necessário ter renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo ou ter residentes com direito ao benefício de prestação continuada da assistência social.
A lei concede o benefício de modo preferencial às famílias de mulheres que foram vítimas de violência doméstica e estão sendo monitoradas por medidas protetivas de urgência.
Em cada bimestre, será repassado aos beneficiários o valor correspondente a uma parcela mínima de 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 kg do gás de cozinha.
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