Em Capivari de Baixo, tradição se mantém viva no bairro Vila Flor
Apreciada pela maioria da população brasileira, a farinha de mandioca é um alimento encontrado em todos os cantos do território nacional.
Em Capivari de Baixo, a tradição se mantém viva e, nos últimos dias, moradores do bairro Vila Flor se dedicaram à produção do vegetal, que chegará à mesa de quatro famílias.
Conforme Manoel Francisco, um dos cultivadores do trabalho artesanal da farinha, o processo produtivo é considerado simples, porque utiliza apenas água e mandioca como os seus ingredientes, além de não ter a necessidade do processo totalmente mecanizado, possibilitando, assim, o trabalho manual.
“A produção é de fácil manejo. Em muitas famílias, como a minha, a produção da farinha é uma tradição que passa por gerações, de pai para filho”, explica.
Depois da colheita da raiz, a mandioca é levada direto do campo para a casa de farinha, local onde é raspada.
Posteriormente, é triturada. A mandioca triturada cai em um recipiente e é prensada em um local denominado de tipiti, que espreme o líquido, a água da mandioca, que é resultante da fermentação, além de prover o enxugamento da massa. Após peneirada e torrada, a farinha está pronta para o consumo. O processo leva em torno de cinco dias.
O engenho foi originalmente do bisavô de Manoel, Francisco Bernardo, e ficava em outro local, próximo dali. O local foi edificado há mais de 70 anos. A farinha produzida no engenho não é para a venda. “Tudo é para consumo próprio”, conta Manoel.
Para muitas famílias, a produção e cultivo da farinha de mandioca é uma grande oportunidade para o aumento de renda. Isso ocorre por causa de seu fácil cultivo, ampla variedade e seu poder de cultivo em climas tropicais, que permite o plantio em todo o território brasileiro.
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