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GERAL
16/06/2021 13h59

Primeiro aerogerador nacional de energia é instalado em Tubarão

Equipamento será utilizado na produção de energia eólica

A Engie está concluindo a montagem do “Aerogerador Nacional”, uma turbina, com 4,2 MW de potência, para a produção de energia eólica na região. O equipamento está instalado no parque experimental de pesquisa e desenvolvimento da companhia, em Tubarão. Uma característica importante do projeto é que ele é feito por empresas brasileiras. O aerogerador foi projetado e construído pela WEG, de Jaraguá do Sul.

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A iniciativa tem por objetivo desenvolver e incentivar a tecnologia nacional em energia eólica para reduzir a dependência de outros países, por meio do fortalecimento da cadeia brasileira de fornecedores de componentes e prestadores de serviços para a fabricação e instalação de aerogeradores de grande porte.


Construção e montagem


A fabricação dos segmentos da torre com mais de 1.100 toneladas de aço e concreto foi realizada pela WEG no próprio local de instalação do aerogerador, em Tubarão. O gerador, o hub e a nacele, instalados no topo da torre de concreto, foram produzidos pela WEG, cuja matriz e principal operação global está localizada em Jaraguá do Sul. Já as pás eólicas foram fabricadas pela empresa Aeris, em Caucaia (CE).


Um dos desafios do projeto foi a logística, dadas as dimensões dos equipamentos e as distâncias percorridas. O gerador, o hub e a nacele, que somados pesam 201,3 toneladas, percorreram 300 km em viagem rodoviária, de Jaraguá do Sul até Tubarão. Já as três pás, que medem 72 metros e pesam 22,5 toneladas cada, foram transportadas de navio do Porto de Pecém, no Ceará, até o Porto de Imbituba, de onde seguiram por 50 km em uma carreta especial até Tubarão. Em seus trajetos rodoviários, os equipamentos contaram com escoltas da Polícia Rodoviária Federal e apoio da Celesc para elevação da fiação elétrica ao longo do caminho.


Essa nova turbina, com 4,2 MW de potência, foi instalada a 600 metros de outro aerogerador, de 2,1 MW, resultado da primeira etapa deste Projeto Estratégico de P&D, o qual foi primeiro protótipo construído pela WEG no Brasil. Ele entrou em operação em 2015 e a análise do seu desempenho contribuiu para o desenvolvimento deste novo aerogerador, mais adequado às condições de vento do Brasil. A energia elétrica gerada será futuramente fornecida ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que faz a conexão entre as unidades de geração e os consumidores de energia elétrica.


Investimento superior a R$ 80 milhões


A Engie investiu mais de R$ 80 milhões na criação e execução do aerogerador nacional. O projeto busca ainda incentivar o mercado nacional para a energia eólica. “O desenvolvimento de tecnologia brasileira pode trazer benefícios socioeconômicos para diversas regiões, aumentar a competitividade do país para o fornecimento destes equipamentos no exterior e pode vir a reduzir o custo da energia gerada, trazendo benefícios diretos para o consumidor”, relata o diretor de Novos Negócios, Estratégia e Inovação da Engie Brasil Energia, Guilherme Ferrari.


“O desenvolvimento do aerogerador AGW 147/4.2 contou com times multidisciplinares de engenharia. A validação final dos componentes foi realizada na sede da WEG, em Jaraguá do Sul, através da bancada back-to-back. Em tal arranjo, dois aerogeradores são conectados mecanicamente um de frente para o outro atuando como gerador e o outro como motor simulando o vento o que permite mais autonomia ao nosso processo de P&D. Vale enfatizar que esta estrutura de testes é a maior do tipo das Américas, estando apta a atender futuras plataformas de até 6MW. O segundo aerogerador utilizado no arranjo, e que serviu como motor para a validação final, será destinado ao mercado indiano, com instalação deste protótipo de 50Hz prevista ainda em 2021”, conforme explica o diretor superintendente da WEG Energia, João Paulo Gualberto da Silva.


O equipamento é resultado de um Projeto Estratégico do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Engie com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A segunda etapa do projeto também contou com recursos do P&D das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). A iniciativa também está em linha com a estratégia da Engie de ser referência no país na transição para uma economia de baixo carbono e na produção de energia por meio de fontes renováveis.


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Redação | Foto: Divulgação Engie
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