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GERAL
16/01/2025 07h00

Parteira acompanha de perto a chegada do primeiro bisneto

Marta Parteira, de Tubarão, dedicou 21 anos de sua vida a atender gestantes, entre 1976 e 1997

Mais que um encontro de gerações, um momento que trouxe lembranças de uma história dedicada a trazer ao mundo muitas crianças.

Esta semana, a parteira Marta Estelina da Silva Vargas, 74 anos, pôde acompanhar de perto a chegada de João Paulo, seu primeiro bisneto. Um momento único para quem não pisava num centro obstétrico há mais de 10 anos.

“Me veio tudo na memória. Lembrei de tantos partos que acompanhei, de tantas vidas que ajudei a trazer ao mundo. A emoção foi grande, poder ter acompanhado tudo, tanto pela felicidade de ver o bisneto nascer quanto por reviver todos os momentos e sentimentos que o meu trabalho me proporcionou ao longo de tantos anos”, conta, com os olhos brilhantes.

Muito conhecida em Tubarão como Marta Parteira, ela dedicou 21 anos de sua vida a atender gestantes, entre 1976 e 1997. Durante este tempo, trabalhou no Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Mas para esta mulher, com décadas de experiência em ajudar outras mulheres a trazerem novas vidas ao mundo, este parto, em especial, teve uma conexão emocional única.

“A família queria proporcionar este momento para ela. Sabíamos que era importante ela acompanhar a neta Marina. Ela já fez o parto de tantas pessoas da família quando trabalhou como parteira e queríamos que agora, aos 74 anos, pudesse ter essa sensação novamente”, diz a filha, Marilu Vargas.

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A presença de Marta no parto do bisneto foi mais do que simbólica, foi uma maneira de honrar a história da matriarca da família.

A parturiente, Marina, não apenas sentiu o conforto de ter a avó ao seu lado, mas também de fazer parte de uma tradição de cuidado e acolhimento que foi passada por gerações - a avó de Marta também foi parteira.

“Foi emocionante ver minha mãe novamente tão conectada com o que sempre fez de melhor”, relata a filha.

Para Marta, o momento foi um reencontro com suas raízes e uma forma de compartilhar com sua família a importância de sua missão.

“Eu sempre trabalhei com o coração, e esse momento foi a confirmação de que minha missão foi cumprida com amor e dedicação. Ter a chance de estar presente no nascimento do meu bisneto foi uma dádiva”.

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