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GERAL
04/07/2025 12h19

Complexo Jorge Lacerda completa 60 anos como pilar da segurança energética nacional

Contrato assinado durante evento de 60 anos garante operação do maior complexo termelétrico da América Latina

Há 60 anos, a produção de energia no Sul de Santa Catarina teve início, quando os primeiros watts foram gerados no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), a partir do carvão mineral, recurso abundante na região.


A trajetória do Complexo começou com a criação da Sociedade Termelétrica de Capivari (Sotelca), autorizada por lei ainda em 1957, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. A usina foi projetada para aproveitar de forma eficiente o carvão e suprir a demanda por energia elétrica. Em sua inauguração oficial, a usina recebeu o nome de Jorge Lacerda em homenagem ao ex-governador catarinense.


Frente ao aumento do consumo energético, iniciaram-se os planos de expansão da usina. Em 1976, as unidades 3 e 4 foram inauguradas, elevando a capacidade de geração e consolidando a Unidade Termelétrica A. A ampliação ocorreu em um contexto de forte crescimento industrial e econômico, que demandava maior fornecimento de energia, na mesma época em que foi construída a Unidade Termelétrica B, que dobrou a capacidade instalada em menos de uma década.


Inovadoras à época, essas unidades foram equipadas com precipitadores eletrostáticos, tecnologia que marcou o compromisso ambiental do complexo ao reduzir significativamente o impacto ambiental da geração de energia a partir do carvão.


Com a entrada em operação das unidades 5 e 6, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda tornou-se o maior da América Latina. Mais que um marco industrial, a expansão reafirmou o papel da usina como pilar estratégico no fornecimento de energia para Santa Catarina e outras regiões do Brasil.


Crescimento


A ampliação prosseguiu com a construção da unidade 7, que atravessou contextos econômicos e políticos marcantes do Brasil. Entre 1983 e 1997, mudanças de governo, crises econômicas e o fim de subsídios impactaram o ritmo das obras. Apesar das adversidades, a Unidade C foi concluída e inaugurada em 1997 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, elevando a potência total para 740 MW.


Privatização veio no final da década de 90


O final dos anos 1990 trouxe a privatização, com a gestão do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda transferida da Eletrosul para a Gerasul e, posteriormente, para a Tractebel, que assumiu em 1998. A mudança promoveu avanços na eficiência, segurança e sustentabilidade. “Foi também o período em que se iniciaram os primeiros projetos de recuperação ambiental, marcando uma forma mais responsável de uso do carvão. Hoje, o uso da matéria-prima é realizado com conhecimento técnico, de forma segura e ordenada, muito diferente das práticas de outrora”, afirma a empresa.


Desde 2021, Diamante dá continuidade à história


Desde 2021, sob a gestão da Diamante Geração de Energia, o Complexo Jorge Lacerda e sua história são símbolos de desenvolvimento e transformação no Sul de Santa Catarina. “Há 60 anos, o Complexo representa não apenas um capítulo importante na geração de energia no Brasil, mas também é um marco em inovação e sustentabilidade”, comemora Pedro Litsek, presidente da empresa.


“A Diamante Energia está comprometida com a Transição Energética Justa e a segurança energética. Assim, a empresa vem prospectando e investindo em novos projetos, como o gás natural, entre outras fontes.


Além disso, reafirma seu compromisso sólido e contínuo com a região onde atua, especialmente com os municípios de Capivari de Baixo, Tubarão e Criciúma”, pontua.


Nesse contexto, a empresa já investiu, aproximadamente, R$ 20 milhões em ações de responsabilidade social e cultura, via leis de incentivo, impactando mais de 60 mil pessoas.

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Visão de futuro e história de carreira


Rui Cesar das Neves, colaborador do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda desde fevereiro de 1987, conta sua trajetória.


"Entrei na empresa em 1987, muito novo, com 20 anos de idade, numa época em que os empregos na minha cidade eram escassos e o Complexo, com as suas atividades, era — como é até hoje — parte de uma grande empresa com extrema importância para o desenvolvimento da região. Venho de uma família muito simples e, neste contexto, o sonho de quem está começando uma vida profissional é o de conseguir um trabalho que ofereça a possibilidade de construir e de manter uma família, com uma condição de vida melhor e com os mesmos valores ensinados e herdados dos pais”.


Thais da Silva Kruger, colaboradora da Diamante desde outubro de 2024 como operadora da usina UTLA, ressalta o orgulho de atuar na empresa. “Ao longo dos oito meses que estou aqui na Diamante, estou muito feliz de saber que faço parte desta ‘engrenagem’ tão importante para o sistema elétrico brasileiro”, afirma.


Reconhecimento do ONS


Em recente visita de representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o diretor-geral da entidade enfatizou o papel da usina para o SIN: “O CTJL é uma usina que sempre ajuda o sistema. Está sempre pronta para socorrer o Sistema Interligado Nacional quando é necessário. Particularmente, também fiquei impressionado com as estruturas da empresa e com o carinho que os funcionários têm pela Diamante”.


Já o diretor de operação do ONS, Christiano Vieira, ressaltou a importância do Complexo para o fornecimento de energia aos consumidores. “O CTJL traz confiabilidade, segurança elétrica e segurança energética ao SIN. Ele tem um papel importante a cumprir, junto com as demais fontes do sistema”.


Responsabilidade Social


Em 2024, a Diamante impactou, diretamente, mais de 35 mil pessoas em Santa Catarina e outras regiões do Brasil, por meio do apoio a 47 instituições. Esse compromisso posicionou-a entre as empresas que mais investiram em cultura no estado de Santa Catarina, ocupando o 10º lugar no ranking de aportes incentivados, segundo o Ministério da Cultura.


Nesta linha, Pedro Litsek, presidente da empresa, destaca a importância socioeconômica do Complexo para a região e o estado e, também, para o Sistema Interligado Nacional (SIN). “Atualmente, a Diamante é capaz de produzir o equivalente a 21% da energia elétrica consumida por Santa Catarina. São mais de 15 municípios envolvidos, diretamente, com a cadeia produtiva do carvão mineral, gerando, aproximadamente, 21 mil empregos diretos e indiretos, beneficiando cerca de 100 mil pessoas e movimentando R$ 6 bilhões por ano na economia estadual”, afirma o executivo.


Mais do que uma usina de geração de energia, o CTJL representa o coração de uma cadeia produtiva estratégica no sul do país.


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