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GERAL
13/06/2025 06h07

Caso de racismo e ameaças contra estudante de 9 anos é apurado

Mensagens foram enviadas em grupo de WhatsApp criado por colegas de criança

Uma estudante de nove anos da Escola Municipal Stanislau Gaidzinski Filho, em Capivari de Baixo, foi alvo de mensagens racistas e ameaças de violência em um grupo de WhatsApp criado por colegas de classe.

Segundo o pai da criança, os ataques começaram após a menina trocar de turno e de assento na sala de aula.

A aluna estudava no período matutino e foi transferida para o vespertino, para acompanhar o irmão caçula, de quatro anos. Depois que a professora a mudou de lugar na sala, os ataques tiveram início.

“Ela começou a fazer amizade com o colega vizinho de carteira. Eles conversavam como amigos, mas uma outra menina, que se dizia namorada dele, criou o grupo e começaram os xingamentos e ameaças”, relatou.

O grupo foi criado no dia 3 de junho, e a aluna foi incluída nas conversas ofensivas.

“Ela viu as mensagens antes de ir para a escola e entrou em desespero”, contou o pai, que preferiu não se identificar.

A criança foi removida do grupo no dia seguinte, mas a família manteve as provas e acionou o Conselho Tutelar, a Polícia Civil e a escola.

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A direção da unidade afirmou que uma reunião foi realizada com os pais dos envolvidos e que a aluna está recebendo acompanhamento psicológico.

“A maioria dos pais não sabia da existência do tal grupo no celular dos filhos. Os pais da estudante, vítima dos ataques, mostraram as imagens e mensagens enviadas e conversamos sobre a importância de monitorar o celular dos filhos. Além disso, a aluna também foi encaminhada para atendimento psicológico”, afirma a diretora da unidade escolar, Carla Regina Thomé Xavier

Em nota oficial, a prefeitura de Capivari de Baixo diz que, a respeito do caso de bullying e cyberbullying envolvendo uma estudante da rede municipal de ensino, repudia, veementemente, qualquer forma de preconceito, discriminação ou racismo.

“Reafirmamos nosso compromisso com a promoção do respeito e da convivência saudável entre nossas crianças e adolescentes. A Secretaria Municipal de Educação, junto à equipe escolar, já desenvolve ações contínuas de conscientização e combate ao bullying, buscando sempre o diálogo, a orientação e a formação de uma cultura de paz”, diz a nota.

O caso, ressalta a nota, está sendo acompanhado pela Secretaria de Educação, Conselho Tutelar e Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), garantindo o suporte necessário à vítima e sua família.

“Seguiremos firmes no propósito de construir um ambiente escolar seguro, acolhedor e inclusivo para todos”, finaliza a nota.

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