A palavra exorcismo deriva do grego exorkizein, que significa "unir por juramento ou desalojar espíritos". O exorcismo envolve um procedimento feito apenas por pessoas preparadas e quem o pratica é chamado de "exorcista" e a pessoa afligida de "possuída".
A ideia do exorcismo é encontrada no mundo inteiro e em todas as tradições culturais. É mencionado inclusive nas escrituras hebraicas, no Velho Testamento em "1, Samuel", em que Saul se torna um possuído e Davi o exorciza.
No ministério de Jesus também está presente o exorcismo e o mais conhecido de todos é aquele de um louco possuído por espíritos impuros, que depois invadiram uma vara de porcos e em seguida os animais dispararam sobre um precipício.
O exorcismo católico começa com Adjure te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem... que significa: "Eu te ordeno, espírito maligno, pelo Deus Todo-Poderoso...", e existem três categorias: o batismal (abençoa a criança antes do batismo), o simples (purifica um lugar ou coisa para livrá-lo do mal) e o real (que livra o ser humano da possessão).
Algumas pessoas com problemas mentais poderiam estar sob a influência de um espírito obsessor. No Cristianismo, a possessão e o exorcismo estão associados ao mal e o processo de libertação é feito de forma dramática e violenta. Como já foi verificado nas sessões, objetos começam a voar, colocando em risco os presentes, principalmente o exorcista.
O que leva uma pessoa a ter condições de ser um possuído? O abuso de substancias tóxicas, como o álcool ou drogas, por exemplo, além de emoções negativas e o exagero de palavras de baixa frequência fazem com que a aura que protege os seres humanos diminua, favorecendo a permanência de espíritos ignorantes no seu campo vibracional.
Podemos dividir as formas de possessão em quatro:
Encosto: O espírito fica próximo à pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos de água e sal ou orações como o Pai Nosso ou o Credo afastam este espírito inferior. Geralmente estes espíritos são de pessoas que desencarnaram e pertencem à família do possuído.
Espírito opressivo: O espírito tem a capacidade de vampirizar a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos como um cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de um momento para outro. Indica-se, neste caso, que se utilize um saquinho de cor vermelha, sempre junto ao corpo, para neutralizar a presença deste espírito. Também os banho de água com sal são benéficos neste caso. A leitura do Salmo 23 é o mais indicado contra o espírito opressivo.
Obsessão: O espírito consegue ficar de maneira tão dominante no corpo astral do indivíduo que pode até mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não faria no dia a dia. Chega até mesmo a não reconhecer parentes e pessoas próximas de seu convívio.
É bom frisar que aqui no Brasil, de acordo com o Espiritismo ou nas religiões afro-brasileiras como a Umbanda e Candomblé, existem os fenômenos de possessão de espíritos doutrinadores e iluminados, trazendo ao médium apenas benefícios.
Possessão: Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa, fazendo com que ocorram até fenômenos de poltergeist (conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração indeterminada).
O processo pode ser demorado, chegando a durar uma semana. Deve ser tratado imediatamente, pois este espírito pode levar à morte do possuído. Os exorcistas recorrem às preces, água benta, defumadores, essências de rosas e arruda. O sal, que é associado à pureza espiritual, também é utilizado.