O coração é identificado como o centro das emoções e, quando passamos por uma separação, ele reage a esse impulso, chegando a adoecer.
As doenças coronárias são as que mais matam os brasileiros, e o que está causando surpresa é o crescimento da chamada "síndrome do coração partido" (Acinesia Apical Transitória).
Uma emoção extremamente forte pode levar o músculo cardíaco a aumentar tanto seus batimentos que ele pode realmente "partir-se", especialmente se a pessoa sofreu uma decepção amorosa.
Os primeiros casos apareceram na década de 1990, no Japão. Originalmente, a doença foi chamada de síndrome de Takotsubo, ou síndrome da armadilha do polvo.
O coração partido ocorre porque o cérebro libera várias substâncias químicas que provocam alterações fisiológicas.
Uma dessas substâncias é a dopamina, que estimula o ser humano a trabalhar mais, sentir-se motivado e concentrado; sua ausência pode deixar a pessoa depressiva.
Outro hormônio é a noradrenalina, que, após um forte estresse emocional, atua na inervação da ponta do coração, impedindo sua contração.
As mulheres são as maiores vítimas: 80% dos casos da síndrome do coração partido ocorrem no sexo feminino. Portanto, use este momento de crise para criar.
"Cor", em latim, dá origem a palavras como coragem e cordial. Coragem é algo que define bem o ato de transformar uma experiência negativa, como um rompimento, em crescimento.
A astrologia explica que, em uma separação dolorosa, a força de Plutão está atuando; na angelologia, seria o gênio contrário ou forças opostas se rebelando; no candomblé, o orixá Exu estaria presente para iniciar um novo ciclo; e, na Umbanda, haveria a manifestação de entidades de esquerda prontas para limpar seu caminho.
Quando algo está "partido", significa que a pessoa está sem direção — mas isso pode ser a grande oportunidade para escolher uma nova maneira de viver e renascer. Se um dos parceiros decide seguir outro caminho, é melhor que vá. Aproveite agora para buscar novas experiências que acrescentem ao seu processo de amadurecimento.
Se um dos parceiros estava em atraso em sua evolução espiritual, é natural que a relação tenha se tornado difícil, sem progresso, inclusive financeiro. Por isso, a separação é um processo natural.
Claro que isso não é fácil. É preciso muita coragem e disposição para colocar um ponto final em uma relação. Cabe aos demais respeitar sua decisão. Há muito que ocorre além da realidade material — inclusive no plano espiritual, onde pode haver necessidade de afastamento.
Muitos enxergam a separação apenas sob a ótica física, limitando seus horizontes àquilo que veem com os olhos. Mas a perspectiva humana pode ir muito além, rumo a uma compreensão mais ampla.
O coração é um mistério e o amor, algo profundo. Cada um tem sua própria jornada, mas pense bem: vale a pena continuar vivendo no sofrimento?
Quando uma relação termina, significa que os carmas também chegaram ao fim. Mesmo parecendo conflituoso, esse tipo de relacionamento foi satisfatório para a alma, pois trouxe emoções e amadurecimento. Por isso, não fique triste se seu relacionamento terminou e você não entendeu o motivo. Não houve fracasso — algo foi cumprido e resgatado.
Continue com esperança: uma nova oportunidade maravilhosa surgirá. Não tenha medo de conhecer novas pessoas e entenda que existe algo muito mais forte no plano espiritual, que deseja entrelaçar-se ao seu carma para moldar sua vida em um novo acontecimento.
Ciente desse princípio, você se tornará dono do seu próprio destino.
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