O governo do Estado está pleiteando um financiamento de cerca de R$ 700 milhões junto ao Banco Mundial para efetivar uma série de projetos que visam minimizar o risco de enchentes em Santa Catarina. Era para ser uma excelente notícia.
O problema é que, em agosto passado, o então secretário estadual de Defesa Civil afirmou, em entrevista na TV, que os investimentos prioritários são as barragens de Mirim Doce, Petrolândia, Braço do Trombudo, Botuverá e Pouso Redondo.
Além desse financiamento, em outubro o governo anunciou um investimento de R$ 305 milhões para a construção de duas barragens, a reforma de uma outra já existente, além da limpeza e dragagem de rios, beneficiando uma série de municípios.
Menos Tubarão. Apesar de ser a cidade onde ocorreu a maior enchente no estado até hoje, deixando 90% do município submerso e desalojando 60 mil dos então 70 mil moradores, o equivalente a 85% da população, continuamos fora do mapa.
Estamos há tantos anos na fila de espera pela dragagem do Rio Tubarão que me veio uma ideia incômoda ao ler que o time da Chapecoense, sentindo-se prejudicado pela arbitragem catarinense, quer disputar o Campeonato Gaúcho no ano que vem.
Talvez só tenhamos a dragagem do rio e a ponte no lugar da balsa, em Laguna, se um dia essa região for novamente tomada pelos gaúchos, numa nova Revolução Farroupilha. Parece que o estado de SC se reduziu de Florianópolis a Joinville, apenas.
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