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Planejou a morte do sogro para ficar com a empresa. Isso é defensável?

23/11/2024 17h45

Um amigo meu me conta essa história inacreditável: sua filha se apaixonou perdidamente por um rapaz. Meu amigo não gostava dele, achava-o desbocado e grosseiro, mas cedeu aos apelos da filha e o colocou para trabalhar em sua empresa, como gerente.


Sem que meu amigo soubesse, esse rapaz contratou a família toda para trabalhar na empresa e, pior, começou a dar desfalques no caixa. Somando isso a uma completa incompetência no gerenciamento, meu amigo foi obrigado a demiti-lo. Isso já faz dois anos.


Mesmo sabendo desse comportamento, a filha continuou apaixonada - e a paixão cega, sabemos. Ela se voltou contra o pai. Ocorre que o tal rapaz, não satisfeito com sua demissão, planejou matar o sogro para voltar ao seu emprego e tomar a empresa para ele.


Ele já esteve preso no passado, então não foi difícil conseguir armas e comparsas para seu intento. Juntos, planejaram o crime e chegaram a ir até o local onde meu amigo estava, esperando que ele saísse de uma reunião para, enfim, acabar com a vida do coitado.


Mas a reunião acabou mais cedo e, apenas por isso, meu amigo não foi assassinado. A filha ainda defende o namorado, alegando que ele não matou o seu pai, apenas planejou a morte, o que, na opinião dela, é uma coisa muito diferente. E você, o que acha disso?


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LÚCIO FLÁVIO
Lúcio Flávio de Oliveira
Diretor de Redação do Sul Agora. Lúcio Flávio de Oliveira é formado em Comunicação Social (Jornalismo) e Direito pela Unisul e tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV.
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