É bom ser otimista. Principalmente quando começamos um novo ano, e agora já temos mais de uma vacina para ser aplicada. O otimismo é o que me faz acreditar que chegaremos em julho e poderemos comemorar o Carnaval no nosso litoral. Ver o Bloko Rosa saindo em Laguna, o da Pracinha e todos os demais, assim como o Bloco da Eskina, em Imbituba.
O Brasil inteiro em festa, com Carnaval no Rio, na orla de Salvador, em Olinda, e as festas de São João Nordeste adentro. Os jogos de futebol com torcida e os shows – quanta saudade dos shows na Hangar! Poderemos, enfim, ver o show da Bonnie Tyler, que o grande Evaldo Marcos ia trazer no ano passado? É possível que ela venha no segundo semestre.
Se não der em julho, mais mês, menos mês, o Brasil se livrará dessa pandemia, e logo teremos a volta ao antigo normal. Só precisamos chegar inteiros até lá. Essa é a parte mais difícil, mas vamos tentando, é o que nos resta. Se já é difícil escapar do coronavírus, é impossível escapar dos aumentos, que chegaram com a força de uma pandemia aterrorizante.
Aumento da conta de luz, do gás, dos planos de saúde, da gasolina, dos alimentos, dos remédios, dólar disparando, poupança e aplicações não rendendo nada. E várias notícias ruins: o fechamento da Ford no país e o Banco do Brasil fechando agências e demitindo pessoal. Para piorar, o fim do auxílio emergencial, antes que a pandemia tenha acabado.
Desde o começo se sabia que a pandemia afetaria a saúde e a economia. Por isso, as medidas econômicas precisam andar juntas com as medidas de combate à pandemia. Já fracassamos na saúde - e na economia? Como ficará agora que não teremos a injeção de recursos que tivemos no ano passado? É bom ser otimista, mas é preciso ser realista.
