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BLOGS E COLUNAS

O negacionismo sempre perde para a realidade

12/05/2022 18h33

Dois assuntos foram predominantes na cidade durante esta semana. Uma foram as bombas do sistema de macrodrenagem da Margem Esquerda; o outro foi o preço recorde da gasolina em Tubarão, que virou notícia nacional. E uma constatação sobre a repercussão desses dois assuntos: para alguns, não adianta mais a imprensa mostrar, explicar, provar. Muitos só acreditam no que podem ver e no que querem acreditar. Quando o fato que é mostrado por nós, da imprensa, não corresponde ao que a pessoa acredita, pior para os jornalistas.


No caso das bombas, “não adianta laudos técnicos, relatórios, fotografias por parte da empresa responsável pela manutenção, dos técnicos da Defesa Civil e dos bombeiros que atuaram no caso”, como escreveu Milton Alves no Diário do Sul. O que importa é encontrar um culpado, que não seja São Pedro ou simplesmente o dilúvio que caiu. É preciso canalizar toda a nossa raiva e dor pelo acontecido num Judas que possa ser malhado, execrado e linchado pelos oportunistas e lacradores das redes sociais, manipuladores da situação.


Aconteceu o mesmo com a questão do preço recorde da gasolina. Não adianta a imprensa mostrar, explicar como é feita a aferição por parte da Agência Nacional do Petróleo. Muitos correram para as redes sociais para desacreditar a informação. Sem nenhuma verificação da verdade dos fatos, alguns se apressaram em desmentir o que era informação pública, disponível no site da agência para qualquer interessado. Se houve erro, não foi por parte da ANP, cuja divulgação semanal dos preços praticados no país é confiável e serve de balizador.


Muito menos houve erro por parte da imprensa, como alguns que têm dificuldade de raciocínio tentaram atribuir. Um órgão federal comprovou o preço recorde e nós divulgamos a informação. Agora, precisamos continuar fazendo nosso trabalho corretamente e acompanhar o desenrolar desse caso, como bem está fazendo a jornalista da NSC Dagmara Spautz. Por que o posto anunciou a R$ 8,999? Notem que, pela placa, a aditivada (podium) era cobrada a R$ 9,899. Chegou a ser vendido gasolina a esse preço pelo posto? Agora é com o Procon.


Leia também: Foto da ANP mostra posto de gasolina de Tubarão anunciando litro de gasolina a R$ 8,99



LÚCIO FLÁVIO
Lúcio Flávio de Oliveira
Diretor de Redação do Sul Agora. Lúcio Flávio de Oliveira é formado em Comunicação Social (Jornalismo) e Direito pela Unisul e tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV.
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