Entramos há pouco em 2025 e já pudemos ver como este será um ano marcado pelas fake news. O problema é que elas não são inofensivas. Na mentira espalhada pelas redes sociais de que o governo iria taxar o Pix, por exemplo, os grandes sonegadores conseguiram seu intento: o de escapar da fiscalização da Receita Federal. Isso significa menos postos de saúde, escolas públicas ruins, piora de todo tipo de serviço público. É ruim para a maioria dos brasileiros.
Uma outra mentira que espalharam foi a de que o governo iria cobrar uma taxa ambiental sobre carros com mais de 20 anos. Como espalharam, no final do ano passado, que o governo iria cobrar imposto de donos de pets. Isso acontece porque Lula e Haddad pretendem taxar as grandes fortunas, e cobrar Imposto de Renda de quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, para, com isso, isentar quem ganha até R$ 5 mil, conforme Lula prometeu na campanha.
Brasileiro não gosta de pagar imposto porque pagamos muito e os governos sempre aplicaram mal. O problema são os grandes sonegadores de impostos e os benefícios dados a grandes empresas, a maioria delas sem uma contrapartida que justifique o benefício. Veja-se que aqui em Santa Catarina o governador Jorginho Melo decidiu em dezembro não cobrar IPVA de iates e outros barcos nem de aviões. Mas cobra IPVA de quem não é milionário ou bilionário.
Com a ajuda dos algoritmos do X, de Elon Musk, e agora do Facebook e do Instagram, políticos de extrema direita têm seus vídeos viralizados rapidamente, como vimos acontecer nesta quarta com o deputado Nikolas Ferreira. Com a posse de Trump, a tendência é revivermos aqueles loucos anos de Bolsonaro, com a profusão de fakes news e factoides a todo instante. Haja paciência e sanidade, para sobreviver à loucura deste ano que está só começando.
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