A Liga dos Blocos de Laguna publicou uma nota em suas redes sociais onde afirma que três blocos não venderam cigarro eletrônico, chamados pods ou vapes e que são proibidos no Brasil. A Liga é formada pelos blocos Skentaí, Rosa, Babalaô, da Pracinha e Pangaré.
O presidente da liga afirma que os blocos Skentaí, Rosa e Pangaré não comercializaram os produtos, sem emitir qualquer opinião a respeito do bloco Babalaô, flagrado comercializando os produtos, como publicado em matéria no DS. Também não citou o Bloco da Pracinha.
O presidente, Manoel Francisco Leal, é o dirigente do Skentaí e concorreu nas últimas eleições como candidato a vereador por Laguna como Kico Leal do Skentaí, obtendo 286 votos. Ele afirma na nota que a área do porto não é cedida, mas que os blocos pagam aluguel.
O valor não é citado na nota da liga, mas após a divulgação da reportagem a assessoria de imprensa dos blocos informou ao Diário do Sul, sem apresentar documentos, que o valor pago pelos blocos neste ano foi de R$ 24.600, valor que foi dividido entre todos eles.
A liga existe para isso mesmo, defender seus associados. Mas comete um erro ao não defender um deles, e omitir-se sobre outro integrante. Fica parecendo que a liga está dividida e defendendo os interesses apenas do seu presidente e de amigos mais próximos.
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