Fui um dos maiores críticos a respeito da construção da ponte Paulo Osny May no local em que ela foi concebida.
Era cristalino como a luz que nos ilumina que as vias que a complementavam, sendo menores em largura do que a própria ponte, não permitiriam, em alguns anos, que o problema do trânsito fosse resolvido.
Pois bem, as filas que se formam poucos meses após a sua inauguração já são motivo de reclamação nos horários de pico e, pasmem, vem mais obra paliativa por aí.
TRÂNSITO II
Segundo os responsáveis, serão feitas intervenções entre a rua Uruguai e a avenida Marcolino Martins Cabral para que o fluxo tenha mais fluência em determinados horários.
Conclui-se, portanto, que um ano após a construção da ponte, os problemas antevistos começam a dar as caras e, de forma improvisada, teremos mais uma obra para “tentar” equacionar o problema.
TRÂNSITO III
Ainda mais intrigante foi ouvir dos responsáveis que em outra via será feito um teste de tráfego para acesso à beira-rio. O trânsito será alterado na rua Teresa Ghizoni em direção à rua Lauro Müller.
Tal "teste" mostra-se obrigatório, pois a rótula ali construída – a que se tem acesso à rua Cândido César Freire Leão –, além de não resolver o problema, piorou sensivelmente o trânsito para quem acessa a Avenida Marcolino Martins Cabral.
Ali, as filas se formam independentemente do horário.
Mais uma obra sem planejamento e que agora precisa ser repensada. Mas, com testes, na torcida, e, mais uma vez, sem planejamento.
TRÂNSITO IV
Acredito que o trânsito na vida do brasileiro é assunto diário. Em Tubarão, um dos municípios com a maior média de veículos por cidadão do Estado, a complexidade do tema deveria figurar como prioridade permanente.
Ao transitarmos pela rua Altamiro Guimarães, por exemplo, o cenário é de destruição. Buracos, remendos, desvios... um desrespeito com quem paga os impostos e requer, no mínimo, investimentos na infraestrutura da cidade.
Sabe-se que muitas intervenções são de responsabilidade da empresa Tubarão Saneamento, então, pergunta-se: qual o papel da agência reguladora? Por que tanta dificuldade em cobrar com a mesma intensidade os prejuízos causados por essa empresa ao município?
ENCORPANDO
Um dos favoritos a fazer uma votação de expressão para a Assembleia Legislativa é o deputado Volnei Weber e, com o apoio direto do ex-governador Eduardo Pinho Moreira, a campanha do ex-prefeito de São Ludgero encorpou ainda mais.
Na foto abaixo, na companhia do ex-governador e da deputada Ada de Luca, Volnei recebe apoio do pessoal da SCGás, demonstrando que o número de adesões é reconhecidamente substancial.
A continuar nesse ritmo, teremos um sério postulante não só à cadeira do Legislativo, como, também, à presidência da Assembleia Legislativa.
MDB
Parece que, desta vez, o MDB começa a encaminhar corretamente o seu futuro.
Udo Döhler, ex prefeito de Joinville, tem cacife e estofo eleitoral para figurar como vice na chapa de Carlos Moisés, dando, assim, a robustez necessária para realizar uma campanha propositiva.
Ganha o governador e o maior partido do Estado que, com um nome de peso figurando na majoritária, permite-se endurecer o jogo também na corrida ao parlamento.
ISOLADO
Dário Berger (à direita na fotografia) tenta liderar uma frente de esquerda no Estado, porém, as dificuldades que está encontrando pelo caminho começam a preocupar o senador catarinense.
O isolamento, simbolizado nessa foto, demostra que ficar de fora da eleição ao governo do Estado já pode ser uma opção a ser considerada.
DOIS LADOS DE UMA MESMA MOEDA
O pacote de bondades do presidente Jair Bolsonaro já ultrapassa a casa dos 400 bilhões de reais. Só na chamada PEC "Kamikaze", que terá validade até o mês de dezembro desse ano, são mais de 40 bilhões de reais.
O ex-presidente Lula, levando em consideração esse descalabro bilionário do governo federal, tenta enfraquecer as campanhas de Ciro Gomes e de Simone Tebet destacando que só uma vitória no primeiro turno poderia acabar com a farra de Bolsonaro.
Esquece-se, contudo, que o PT votou a favor do pacote eleitoreiro do presidente.
Tanto lá como cá, nossos líderes brincam com a nossa inteligência.