Há quatro anos, quando estive em Gramado, jurei para mim mesmo que jamais voltaria. A cidade é linda. Tem os seus encantos. Mas aqueles preços abusivos, onde o que se explora não é o turismo e sim o turista, me tiraram do sério.
Alguém sabe outro lugar que tem a ousadia de cobrar, em um RODÍZIO de PIZZA, mais de R$ 200 por pessoa? Isso mesmo, em um rodízio de pizza?
Rodízio de pizza já é ruim por si só, e ainda cobrar R$ 200?
Outra característica que me incomoda são as ruas cheias, filas para os restaurantes ou para bater fotos com um adereço qualquer – podem colocar um cacho de bananas na rua que está lá, a fila pra bater fotos com o cacho de bananas – e, não menos irritante, a gritaria ensurdecedora das milhares de crianças que parecem ter saído de todos os locais do país para berrar na “rua coberta”.
Além desses shows de horror, há ainda um desfile de moda pelas ruas da cidade com bizarrices pouco convencionais. Assim como em Jurerê, Gramado é, também, um celeiro de mau gosto.
Preços exorbitantes, cafonice e crianças por todos os lados. Motivos suficientes para eu não querer voltar.
GRAMADO II
Porém, por questões profissionais, fui obrigado a retornar ao município, e fiquei ainda mais horrorizado com a exploração do turista que vai a bares, restaurantes e espetáculos. É um acinte. Um legítimo “pega trouxa”.
Nada, absolutamente nada justifica o preço praticado pelos comerciantes da cidade mais famosa da Serra gaúcha.
Escrevo essa nota daqui, da sala de um hotel em que estou hospedado, e jurando mais uma vez: Gramado não me pega mais.
TE.RRAR
Paula e Larissa Willemann, Joana Cabral e Kika Zappelini. São elas as proprietárias da Te.rrar. Uma empresa que fabrica peças de cerâmica e que tem atraído olhares atentos de arquitetos, decoradores ou simplesmente de quem ama receber amigos em casa e que apreciam peças de bom gosto. O instagram da empresa das meninas é @Te.rrar. Vale a pena conferir.
FARTO
Li, gostei e repasso:
“Nada pode ser pior do que Bolsonaro”.
Meu amigo, nem precisa perder o seu tempo explicando que estamos diante do pior governo da nossa história recente. Isso é óbvio.
Tampouco tente, porém, me convencer que o PT é a única saída possível. De empulhação ideológica estou farto”.
FORA DO 2º TURNO
Os números das pesquisas fizeram soar o alerta no núcleo bolsonarista. A liderança do ex-presidente Lula nas análises até incomoda, mas nada comparado ao crescimento vertiginoso do ex-juiz Sergio Moro.
Já há quem avalie uma possível ausência do presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das próximas eleições.
Aliás, a declaração do presidente, feita a apoiadores no cercadinho do Palácio do Planalto, de que estaria “louco para entregar a presidência para alguém”, foi interpretada por alguns como reflexo da queda nas pesquisas.
Estaria, Jair, correndo da raia?
MUDANÇAS
A aprovação pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara da proposta que antecipa a aposentadoria de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) é tida como um ato de vingança à Corte Suprema do país.
Com a aposentadoria antecipada de 75 anos para 70 anos, o presidente Jair Bolsonaro poderá indicar dois novos membros para o Supremo.
Contudo, a proposta poderá esbarrar em duas situações: a primeira diz respeito a Arthur Lira. O presidente da Câmara dos Deputados declarou não pretender pautar a proposta do governo. E, a segunda, é a respeito da própria inconstitucionalidade da medida, que deverá ser reconhecida pelo STF.
APOIO
Com a ida do ex-governador Eduardo Moreira ao BRDE, dois candidatos à reeleição para deputado estadual, possivelmente, ganharão um apoio de peso. Cada um em sua região.
Aqui, no Sul, o deputado Volnei Weber deverá ser acolhido e poderá usufruir do capital político do ex-governador.
Já lá para as bandas do Oeste Catarinense, quem deverá receber o apoio é o atual presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Mauro de Nadal.
Duas lideranças que, pelo andar da carruagem, deverão aumentar suas votações no próximo pleito.
ERRO DE AVALIAÇÃO
Não é de hoje que o colunista Cacau Menezes tem escrito asneiras. Recentemente, abordou o tema sobre a vociferada “indústria das multas”. Escreveu ele: “Não se vê em estradas, federais, estaduais e municipais, placas de orientação ao motorista (...) Na BR-101, há um aviso quase encostado no radar, ou seja, o motorista lê e já é multado”.
A BR-101 é amplamente sinalizada. Não há um condutor sequer que não saiba que a velocidade limite no trecho Sul é de 110 Km/h. Assim como, passando de Floripa, 100Km/h é o máximo estabelecido.
Caro Cacau, se andar nessa velocidade você não será multado e, veja só, a indústria da multa sumirá da sua vida como num passe de mágica.