A Justiça Eleitoral, o governo federal, deputados e senadores, no Congresso Nacional, precisam urgentemente adotar medidas para suspender as eleições de prefeitos e vereadores deste ano. Assim, será possível destinar quase R$ 11 bilhões do orçamento das eleições, além de quase R$ 3 bilhões do fundo eleitoral, para socorrer hospitais para que haja ação efetiva e com um mínimo de recursos no enfrentamento à epidemia mundial do coronavírus.
A coincidência de eleições ou as eleições gerais em 2022, com prorrogação de mandatos de prefeitos e vereadores, pode garantir a destinação de recursos à saúde pública. O Brasil, apesar do que possa parecer, é um país pobre.
Apesar das riquezas naturais, do empreendedorismo de nossa gente, da forte agricultura, não temos infraestrutura adequada, falta água tratada a milhões de famílias, não há rede coletora e tratamento de esgotos na maior e avassaladora parte do Brasil. Não temos hospitais suficientes e nosso povo não é instruído ou educado para eventos como a catástrofe global do coronavírus.
Os políticos eleitos pela população para o Executivo e para o Legislativo, dos municípios, passando pelos estados, até a República, salvo exceções, ultrapassam os seus mandatos olhando pros próprios umbigos e bolsos ou contas bancárias. Isso vale também para os homens nomeados para o Judiciário. Todos drenam os recursos do público em benefício próprio.
Agora, com esta moléstia devastadora, que coloca em xeque a humanidade, nossos países e modo de vida, muitos políticos e juízes serão levados aos hospitais, assim como as pessoas comuns. Senhores detentores de mandatos eletivos e de cargos vitalícios, pensem na população brasileira. Não nos deixem à mercê da sorte, em relação aos ataques deste vírus, frágil, mas letal. A corrupção praticada por milhares de políticos brasileiros já determinou a morte de milhões de brasileiros ao longo da história.
Sejam "cidadãos" e pensem no bem de todos. Este é um momento de provação.