A cannabis, popularmente conhecida como maconha, é uma planta da espécie Cannabis sativa cujos compostos ativos, os canabinoides, interagem com o sistema endocanabinoide do corpo humano. O principal deles, o tetraidrocanabinol (THC), possui efeito psicoativo, enquanto o canabidiol (CBD) é conhecido por suas propriedades terapêuticas.
Seu uso medicinal tem sido cada vez mais estudado e regulamentado em diversos países. A cannabis é amplamente utilizada no tratamento de dores crônicas, epilepsia, esclerose múltipla e sintomas decorrentes da quimioterapia, como náuseas e vômitos.
Além disso, estudos indicam seu potencial na redução da ansiedade e no tratamento de distúrbios neurodegenerativos, como o Alzheimer e o Parkinson. No entanto, o uso recreativo da substância levanta debates sobre seus impactos na saúde mental, incluindo possíveis prejuízos cognitivos e dependência em longo prazo.
Apesar das controvérsias, pesquisas continuam avançando para entender melhor seus benefícios e riscos, contribuindo para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências científicas. Seus benefícios são ótimos, porém temos que ter a consciência de que é necessário controle médico, e não confundir o uso da cannabis medicinal e a recreativa.
Nossa saúde deve ser levada a sério. Fumar maconha não é o mesmo que usar remédios indicados por médicos.
Fonte: (Pisanti et al., 2017).
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