Dispositivos como celulares e computadores com wi-fi, frequentemente usados pelas mulheres, principalmente próximos aos órgãos reprodutivos(bolsos, sobre as pernas...) podem representar riscos à saúde da mulher.
Estudos indicam que o uso de celulares por mais de uma hora, diariamente, durante a gravidez, pode alterar parâmetros bioquímicos no sangue do cordão umbilical, tendo efeitos potenciais na fertilidade e no desenvolvimento fetal.
As ondas eletromagnéticas, formadas por campos elétricos e magnéticos que interagem, penetram profundamente em tecidos biológicos, tornando-se alvo de estudos.
Pesquisas associaram exposição prolongada a doenças como câncer, alterações neurológicas e problemas hormonais, além de interferências no ciclo celular, podendo levar à morte celular programada (apoptose).
Especificamente, a exposição a radiofrequências pode comprometer barreiras protetoras entre o sangue e o cérebro, impedindo o crescimento de células nervosas e impactando funções cognitivas.
Além disso, campos de frequência extremamente baixa afetam a atividade mitocondrial, aumentando a produção de espécies reativas de oxigênio, que podem danificar células e desencadear disfunções graves.
A exposição a baixas frequências pode causar alterações hormonais, como um aumento temporário de progesterona e uma queda no estradiol, FSH e LH, essenciais para a reprodução.
As mulheres, especialmente em idade reprodutiva, devem limitar a exposição a essas fontes, utilizando dispositivos a uma distância segura.
Fonte: R. STEFANATOS AND A. SANZ. 2018
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