A busca por soluções naturais para emagrecimento e controle da glicose tem ganhado força nos últimos anos.
Um dos nomes que mais tem chamado atenção é a berberina, um composto bioativo encontrado em plantas como a Berberis vulgaris.
Pesquisas científicas recentes mostram que a berberina possui ação termogênica, o que significa que ela estimula o metabolismo a queimar mais calorias, favorecendo a redução de gordura corporal, especialmente na região abdominal.
Mas seus benefícios não param por aí.
A berberina também tem demonstrado eficiência no controle da glicemia, sendo capaz de reduzir significativamente os níveis de açúcar no sangue.
Isso ocorre porque ela ativa uma enzima chamada AMPK (proteína quinase ativada por AMP), conhecida como um “interruptor mestre do metabolismo”.
Essa enzima aumenta a captação de glicose pelas células e reduz a produção de glicose pelo fígado.
Além disso, a berberina melhora a sensibilidade à insulina, facilitando a entrada do açúcar nas células, o que é especialmente importante para quem sofre de resistência à insulina ou está em risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Outro ponto positivo é que a berberina influencia a microbiota intestinal, promovendo um equilíbrio nas bactérias do intestino, o que também pode contribuir para uma melhor digestão, absorção de nutrientes e até regulação do apetite.
Apesar de natural, o uso da berberina não deve ser feito de forma indiscriminada.
Em doses elevadas, pode causar efeitos colaterais como desconforto gastrointestinal. Além disso, pode interagir com outros medicamentos, como os usados para diabetes ou pressão alta.
Por isso, antes de iniciar o uso da berberina como suplemento, é fundamental consultar um nutricionista ou profissional de saúde.
Só ele poderá avaliar se o composto é adequado para seu perfil e indicar a dosagem correta.
A natureza oferece poderosas ferramentas — mas o uso consciente é sempre o melhor caminho.
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