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SAÚDE
09/06/2022 08h22

Nova tecnologia de combate ao Aedes aegypti será testada na região

O município de São Ludgero foi escolhido como piloto para implantação do projeto Estações Disseminadoras de Larvicida, da Fiocruz

O município de São Ludgero foi escolhido na região como piloto para implantação do projeto Estações Disseminadoras de Larvicida, da Fiocruz. O projeto tem o intuito de diminuir a população do mosquito Aedes aegypti, monitoramento dos resultados e, caso os resultados sejam promissores, a nova técnica será repassada para os demais municípios.

Segundo Sabrina Fernandes Cardoso, bióloga da Secretaria de Estado da Saúde, 217 casos suspeitos de dengue haviam sido notificados na região até ontem. Destes, 18 foram confirmados, sendo cinco autóctones, ou seja, contraídos na própria região. “Dos casos autóctones, três deles são provenientes de Tubarão e dois, de Braço do Norte, sendo o segundo confirmado esta semana no município”, explica.

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A região apresenta ainda 114 focos do mosquito: Braço do Norte (11), Capivari de Baixo (1), Grão-Pará (2), Gravatal (1), Imbituba (56), Jaguaruna (2), Laguna (2), Pescaria Brava (2), São Ludgero (35) e Tubarão (2), “sendo que Imbituba e São Ludgero são considerados infestados, ou seja, há presença do vetor durante todo o ano”, pontua Sabrina.

“Com a diminuição das temperaturas, o ciclo biológico dos mosquitos é impactado, gerando, dessa forma, uma diminuição na população de Aedes aegypti e consequente diminuição dos casos de dengue. No entanto, todos os ovos colocados pelas fêmeas do vetor permanecem viáveis por mais de um ano. Dessa forma, a população não deve descuidar da prevenção e evitar o acúmulo de água parada”, ressalta a bióloga.
 
Nova tecnologia será experimentada

As Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) compõem uma tecnologia desenvolvida pela Fiocruz, que basicamente utiliza água em um pote plástico de dois litros recoberto por um tecido sintético impregnado de larvicida.


O objeto atrai as fêmeas do Aedes aegypti para colocar ovos e, ao pousar, elas ficam encharcadas com o inseticida. Já impregnadas, acabam contaminando outros criadouros. Como consequência, o produto impede o desenvolvimento das larvas e pupas, reduzindo a infestação do mosquito

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