A intuição tem uma sabedoria que vai além da razão. Ela nos guia em silêncio, nos afastando de caminhos que a lógica ainda não consegue enxergar. Ela é como um farol interno, uma voz sussurrante que, muitas vezes, nos tira de lugares onde a alma já não encontra mais paz, mesmo quando o corpo ainda se sente atraído pela familiaridade.
Já parou para pensar como nossa intuição é capaz de nos livrar de pessoas que nos servem veneno, disfarçado de amizade, de carinho, de interesse? São aqueles que, com palavras doces, nos envenenam lentamente, manipulando nossas emoções, nos afastando do que realmente somos, nos enfraquecendo em nome de algo que nunca deveria ter sido. Mas a intuição, quando ouvida, nos permite reconhecer esses venenos antes que tomem conta de nós.
Ela nos afasta, muitas vezes sem explicação clara, de mesas onde já sentamos por tanto tempo. E, embora, à primeira vista, essa separação possa parecer dolorosa, ela é, na verdade, uma proteção. O afastamento é uma forma de amor próprio. A intuição nos ajuda a entender que, às vezes, é preciso ir embora para que possamos crescer, para que possamos encontrar novas mesas, novas companhias, novos caminhos mais alinhados com nossa verdade.
É como um alívio invisível. Quando seguimos nossa intuição, ela nos mostra que, ao nos afastarmos de quem não nos serve bem, estamos, na verdade, nos aproximando do que é mais puro, mais autêntico e mais saudável para o nosso coração.
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