Homem, depois do sexo, não estrague o momento com a frase mais clichê e constrangedora que existe: “Foi bom pra você?” Não porque a pergunta seja proibida, mas porque ela revela mais do que você imagina.
Quando você faz essa pergunta, soa como um aluno que quer saber se passou na prova. Mas o prazer não é uma avaliação, muito menos uma competição. E, sejamos sinceros, se você está perguntando, talvez já saiba a resposta - ou tenha medo dela.
Prazer se sente, não se questiona. É algo construído em conjunto, com olhares, toques, cumplicidade e, principalmente, com atenção ao outro. Se você realmente está presente no momento, se escuta o corpo dela, se percebe os sinais, você não precisa perguntar. Você sabe.
Essa pergunta também carrega um peso sutil: a responsabilidade pelo prazer dela parece ser transferida para a resposta que ela te dá. Mas, homem, o prazer é uma dança, e você é tão responsável quanto ela pelos passos que conduzem à sintonia.
Ao invés de perguntar, observe. O corpo fala, os olhos falam, os gestos falam. Um sorriso calmo, um suspiro de alívio, um abraço apertado - esses são os verdadeiros termômetros. E se algo não tiver sido bom, confie que ela te dirá, se houver espaço para um diálogo genuíno e respeitoso.
No final, o que ela quer não é ouvir uma pergunta mecânica, mas sentir que você se importa. Que você esteve ali, entregue, atento, presente. Porque o prazer compartilhado não precisa ser questionado - ele precisa ser vivido.
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