Quando uma pessoa morre, ela permanece exatamente como era antes. Tem o mesmo intelecto, a mesma disposição e as mesmas virtudes. A condição em que ela se encontra é a mesma registrada por seus pensamentos e desejos na Terra.
Uma pessoa que agiu contrariamente à s leis materiais e espirituais acredita que não morreu, que está sonhando. Enquanto isso, os espÃritos doutrinadores farão o possÃvel para a conscientização desse espÃrito desencarnado.
Parece-me contraditória a ideia de que uma pessoa inteligente, trabalhadora e espiritualizada possa estar na escuridão em sua outra existência.
Depois da morte, ninguém estranha a vida nova, pois o que existe é uma continuação desta vida, embora com algumas condições modificadas.
Quem morreu (e está no plano astral) cria seu ambiente. Seria como a realidade virtual proporcionada pelo computador, sem os limites desse equipamento.
O único limite é sua imaginação. Ele não sente dor nem cansaço. Descobre que os desejos se expressam imediatamente. Não vê o corpo fÃsico dos amigos, mas sim seu corpo astral, onde estão os sentimentos e as emoções.
O desencarnado, em muitos casos, pode se constituir como um "anjo da guarda" para uma pessoa com quem tenha afinidade pessoal.
Um médico, quando morre, por exemplo, continua a se interessar pelos pacientes, tentando curá-los. É importante não criar com os espÃritos desencarnados um vÃnculo do tipo "por favor, me ajude".
Os mortos não são milagreiros. Se pensar neles com saudade doentia, ou pedindo ajuda, eles ficam presos à Terra.
Quem amou o espÃrito de alguém enquanto em vida, precisa deixá-lo ir embora, livre. Os espÃritos amados precisam prosseguir o ciclo da evolução.
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