A palavra afrodisíaco significa "aquilo que restaura as forças geradoras; excitante sexual".
O nome está ligado a Afrodite, a deusa do amor entre os antigos gregos (e conhecida pelos romanos como Vênus).
A história da humanidade conta que os indivíduos buscam coisas que aumentem sua sexualidade e potência desde os primórdios dos tempos. Vários alimentos conquistaram a reputação de afrodisíacos.
Para conhecê-los, selecionei os afrodisíacos mais conhecidos.
Abacate: os astecas o chamavam de ahuacati (testículos). Contém niacina, que ajuda na produção de hormônios.
Açafrão: os estigmas desta flor contêm uma substância chamada crocina, que atua na produção dos hormônios femininos e masculinos.
Alho: além de promover uma sensação de bem-estar e fortalecer a saúde, o alho intensifica a atividade sexual.
Amendoim: conhecido como tônico e erógeno, assim como a cebola contém alta quantidade de vitamina E, que é o combustível da produção de testosterona.
Banana: rica em potássio, cada banana equivale a uma injeção de energia, repondo o potássio perdido com o suor, proporcionando força e vigor para os músculos.
Caju: rico em vitamina C, é empregado na homeopatia em medicações contra a impotência sexual.
Camarão: em algumas partes do mundo é usado como afrodisíaco devido à sua reputação de aumentar ou estimular as ereções masculinas. É rico em vitaminas e sais minerais.
Catuaba: proveniente do Nordeste, a infusão da casca cortada ou moída em aguardente é utilizada para resolver a inapetência sexual.
Caviar: não há nada de afrodisíaco no caviar. Sua raridade (e seu alto preço) parece torná-lo estimulante, mas o efeito é puramente sugestivo.
Chocolate: os astecas bebiam litros de cacau sempre que prestavam homenagens à deusa do amor. Coincidência ou não, ainda é o presente indicado para os apaixonados.
Gengibre: É um potente adstringente que aumenta a circulação. Afinal, ter uma boa circulação nos momentos íntimos é fundamental.
Ginseng: venerada na China e Coreia, ganhou o título de panaceia universal. Os meskwakis eram famosos pela especialíssima poção de amor que preparavam com o ginseng.
Hortelã: utilizada desde a Antiguidade como afrodisíaco, tem este atributo devido ao limonemo e a felandrina, duas substâncias altamente estimulantes.
Inhame: contém dioscorina, uma substância relacionada com os esteroides (ou hormônios sexuais do homem e da mulher). Além disso, é tônico, ajuda a estimular o intelecto e prolonga a vida.
Losna: sua reputação como afrodisíaca vem desde o Antigo Egito. Essa propriedade é mencionada num papiro datado de 1600 a.C. A losna possui uma substância química chamada tujona, cujo princípio ativo faz com que as pessoas fiquem mais sensuais.
Manjericão: É frequentemente empregado para promover a sensualidade. Para os mexicanos, não há nada mais estimulante do que o odor do manjericão obtido depois de esfregar as folhas na pele. Também é indicado em banhos quentes de imersão com suas folhas maceradas.
Ostra: como provém do mar, morada da deusa do amor Afrodite, tem a tradição de ser afrodisíaca. O molusco é salutar, pois contém alto teor de fósforo, zinco e cobre, que estimulam o cérebro e o corpo.
Romã: O manual Kama Sutra prega que o homem que se alimenta das sementes de romã tem seu pênis aumentado. A semente da fruta estimula a produção da glândula adrenal, que produz a adrenalina.
Urucum: as sementes deste fruto são utilizadas até hoje pelos índios brasileiros nas cerimônias nupciais, com as quais pintam o corpo para aumentar o ardor na noite nupcial do casal.