Palavra de origem francesa cunhada pelo filósofo Émile Boirac em 1876, significa "já visto".
É a experiência na qual existe a sensação de que um lugar completamente desconhecido é familiar, como se a pessoa tivesse estado lá antes, ou de que uma nova situação já foi experimentada antes.
Uma pesquisa nos Estados Unidos revelou que 67% das pessoas entrevistadas já passaram por esta situação.
A sensação que acompanha o déjà-vu é diferente de um simples esquecimento ou de um sentimento de confusão.
A impressão é que se está vivenciando novamente uma experiência que já passou. O mais estranho é que, em muitas vezes, isto seria impossível de acontecer (como estar em uma cidade pela primeira vez e ter a certeza que conhece o local).
Para os espiritualistas, o déjà-vu é a materialização de vidas passadas. Este fenômeno acontece com mais frequência com pessoas entre 15 a 25 anos.
O psiquiatra Carl Jung experimentou déjà-vu quando foi à África pela primeira vez. Ele disse que sentiu como se estivesse retornando à terra onde vivera há muitos anos. Este fato foi intitulado como "reconhecimento do imemorialmente conhecido".
Para os cientistas, o déjà-vu tem algumas explicações: variações de um efeito psicológico, esquecimento momentâneo de reconhecer algo consciente de um acontecimento exterior, falta de memória ou o subconsciente que recebe informações do consciente.
Enquanto o déjà-vu refere-se à ideia visual, o déjà entendu é uma experiência que ocorre quando a conversa que está se mantendo com alguém parece já ter ocorrido, como se a pessoa estivesse repetindo algo que já falou e a outra, ouviu. A expressão em português para o déjà entendu é "já ouvido".
A pantomnésia é a experiência que se tem ao entrar em um lugar com a nítida sensação de que já esteve lá. A palavra pantomnésia é uma derivação grega que significa "tudo" (panto) e "mente" (mnesia).