Atlântida existiu ou tudo não passa de uma lenda? O filósofo grego Platão foi o primeiro a dar indícios de sua existência. Deixou nos textos Timeu e Crítias uma descrição tão convincente da Atlântida, que esta não poderia ser simples fruto de sua imaginação.
Ele a descrevia como uma grande ilha, localizada perto das colunas de Hércules (hoje Estreito de Gibraltar). Era formada por uma planície fértil, e nela teriam existido belos palácios de mármore adornados com metais preciosos, e um templo construído em honra a Poseidon, o deus dos mares.
Os atlantes eram regidos por leis justas, e tinham empreendido a conquista do mundo mediterrâneo - mas Atenas os repelia. A degeneração de seus costumes provocara a ira dos deuses, e um maremoto tragou-os em 24 horas. Os atlantes que escaparam da catástrofe teriam povoado as costas do Mediterrâneo.
Com base no descobrimento de alguns baixos relevos e restos de cerâmica, estudiosos acreditam que o centro da Atlântida seria a Ilha de Santorini, situada no Mar Egeu, ao norte de Creta. A cultura cretense estaria relacionada com a Atlântida desaparecida, e não com o resto da Grécia.
Engenheiros espaciais e físicos eletrônicos, que trabalham nos laboratórios espaciais da Califórnia, instalaram a bordo de um ônibus espacial um gigantesco equipamento, projetado para estudar as mudanças climáticas do planeta, podendo penetrar através da vegetação encoberta por areia ou lava vulcânica.
Essa técnica revolucionária foi utilizada com um moderno radar, sobrevoando a Ilha de Santorini, tentando descobrir os vestígios da misteriosa Atlântida. O que realmente é necessário, agora, é descobrir o local correto para a busca.
Os geólogos rejeitam a existência da Atlântida como continente. Para explicar certas correspondências do relevo, da fauna e da flora entre os continentes da África e da América do Sul, preferem acreditar na hipótese do deslizamento dos continentes.
Para os estudiosos esotéricos, a Atlântida foi um continente cujos habitantes possuíam cultura e ciência muito desenvolvidas.