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Ano-novo

28/12/2020 11h25

Você sabia que o ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos? Desde os calendários babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas vezes de data. 


A primeira comemoração, chamada de "Festival de ano-novo", ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a.C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova, indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador, onde os dias e noites têm a mesma duração.


No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).


Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro.


Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. - 476 d.C.). O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a.C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a.C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.


Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro.


A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná - "A festa das trombetas" - dura dois dias do mês Tishrei, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início.


A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião o profeta Maomé deixou a cidade de Meca, estabelecendo-se em Medina.




MONICA BUONFIGLIO
Magia dos Anjos
Monica Buonfiglio é editora e escritora, com 50 livros publicados. É também comunicadora da Rádio Mundial. Foi recordista de vendas, permanecendo na lista dos mais vendidos com três obras no ranking de best-sellers. Seus livros foram lançados também em outros países. Recebeu vários prêmios e homenagens por sua contribuição à cultura e educação no Brasil e no exterior.
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