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Maratona

24/01/2020 10h26

Em época de Oscar, cuja cerimônia este ano acontece no próximo dia 9 de fevereiro, os amantes de cinema ocupam-se de maratonas diversas para chegar no dia da festa com o máximo de obras assistidas, entre animações, documentários, curtas, e, claro, os filmes que disputam a categoria principal e, assim, poder torcer por seu favorito. Ao todo, para aquele aficionado que conseguir a proeza de assistir a todas as obras concorrentes, são mais de 40 produções na disputa, em todas as 24 categorias.

Obviamente, o foco principal da maioria das pessoas se volta apenas ao principal prêmio da noite, a estatueta de Melhor Filme, que, em 2020, conta com nove concorrentes, a saber: Ford vs. Ferrari, Parasita, Coringa, Adoráveis Mulheres, 1917, O Irlandês, História de um Casamento, Era Uma Vez… em Hollywood e JoJo Rabbit.

À exceção deste último, que só estreia no Brasil dia 6 de fevereiro, ou seja, praticamente no dia do Oscar, todos os outros filmes já podem ser assistidos, seja em serviços de streaming, Bluray/DVD ou no cinema, isso sem contar métodos não legais, porém não menos populares.

Problemas

É nesse ponto que eu queria chegar. Infelizmente para nós, aqui em Tubarão, esta realidade de se poder assistir, ou ter assistido, aos filmes que concorrem ao Oscar deste ano antes da cerimônia não existe. É claro, temos algumas destas produções na Netflix, no Prime Video, no Telecine, à venda em mídia física nas melhores lojas do ramo… mas no cinema… aí temos problemas. Por exemplo: nesta semana, mais precisamente no dia 23, foi lançado nacionalmente no Brasil “1917”, dirigido pelo ganhador do Oscar por “Beleza Americana”, Sam Mendes. A obra, vencedora do Globo de Ouro e de mais diversos outros prêmios pré-Oscar, chega como uma das favoritas não só pela produção que é, mas por ser um drama de guerra, coisa que normalmente a Academia adora.

Mas nós não vamos assisti-lo…

De novo, Cine Show?

E não vamos assisti-lo porque a rede de cinemas que atua em nossa cidade atualmente, o Cine Show, não trouxe o filme. E nem vai trazer, pelo que pude apurar. Questionei a empresa em seu perfil oficial no Instagram sobre o filme não ter estreado aqui. A resposta: “Olá, Max. O filme de 1917 é de circuito super restrito, dessa forma o filme é exibido em poucos cinemas no Brasil. Em nossa rede, o filme só estreou em Florianópolis.”

Fui pesquisar. E constatei o que qualquer um que acompanha este meio sabe. A resposta da empresa foi, no mínimo, equivocada. Só em nossa cidade vizinha, Criciúma, 1917 está em cartaz em duas salas no Nações Shopping (GNC Cinemas), com opções de idioma, horários e serviços (salas normal e VIP). Em São José, no Shopping Itaguaçu (Arcoplex) e no Continente Shopping (Cinépolis), vejam só, filme em cartaz. Na citada Florianópolis, a produção, que se passa no penúltimo ano da Primeira Guerra Mundial, está em cartaz no Floripa Shopping (Cinemark), no Iguatemi (CineSystem) e, como a empresa informou em sua resposta a mim, no Beiramar Shopping (Cine Show).

Eu poderia trazer aqui diversas outras cidades do estado onde o filme estreou normalmente, isso sem falar pelo resto do país. Mas creio não ser necessário, não é? Me parece já estar claro que quem respondeu pelo Cine Show à minha reclamação está bastante mal informado. Pra dizer o mínimo.

Com a palavra, o Farol Shopping

Esta situação com 1917 não é inédita. Somente este ano, ou seja, em menos de um mês, é a terceira produção de grande repercussão internacional que não entra em cartaz em nossa cidade. O cultuado “O Farol”, com soberbas atuações de Willem Dafoe e Robert Pattinson, e o tão falado e surpreendente “Parasita”, filme sul-coreano que vem atropelando nas premiações ao redor do mundo, e que estão em cartaz há dias no país, não deram as caras por aqui. Ah, outro indicado ao Oscar de melhor filme que também não apareceu é Adoráveis Mulheres.

Sim, está chato. Só reclamação. Não é nem o objetivo da coluna, em sua essência. Desculpem o desabafo. Mas como amante da sétima arte que sou, fico incomodado com este tipo de descaso. E não me refiro ao Cine Show. A rede não é grande, e talvez isto explique por que não consegue cópias de todos os lançamentos de um ano. O descaso a que me refiro é de quem trouxe a rede para cá. Sim, estou falando do nosso querido Farol Shopping. Nosso ponto de encontro, nosso centro de compras, lazer e eventos, que tanto gostamos, poderia, e ao meu ver, deveria olhar com mais carinho para estas falhas do Cine Show. Como eu disse, não é a primeira vez que acontece. Mas ficaria muito feliz, e acredito que muitas pessoas também, se fosse a última.



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