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BLOGS E COLUNAS

Fim de uma era

23/12/2019 18h17

Dezembro de 1977 (no Brasil, janeiro de 78). Esta data marca, para muitos, o início de uma era. Uma era que foi introduzida na cultura pop e a moldou na forma como a conhecemos hoje, e no jeito de ser de toda uma geração. Ou melhor, de várias gerações. Uma era de heróis, de vilões, de embates entre a luz e a escuridão, o certo e o errado, o bem e o mal. Uma era que contava uma história que se passava “muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante...” Uma era que agora, em dezembro de 2019, chega ao fim.

Com concorridas pré-estreias ao redor do mundo no dia 19 de dezembro, chegou aos cinemas aquele que é anunciado como o último capítulo da maior saga da história da sétima arte: Episódio IX - A Ascensão Skywalker.

Como todo filme, em especial aqueles de grande repercussão, que possuem legiões e legiões de fãs, as críticas estão divididas. Uns amaram. Outros odiaram. Os fóruns, sites e canais de YouTube que têm a cultura pop como tema estão em polvorosa. A discussão, acalorada em alguns momentos até, baseia-se na disputa nostalgia x inovação.

De fato, o último filme da saga divide. Faltou inovar? Sim. Isso é ruim? Depende. Tem muita nostalgia? Sim. Isso é bom? Também depende.

Muitos fãs reclamaram, há dois anos, e reclamam até hoje das inovações e até ousadias cometidas pelo diretor Ryan Johnson no Episódio VIII – Os Últimos Jedi. Por outro lado, muitos gostaram, e muito, justamente dessas inovações. Escolhas controversas, como Luke jogando o sabre de luz fora (e morrendo mais tarde), ou o até então grande vilão Snoke sendo morto de forma repentina. (O filme já tem dois anos, então não é spolier né??). Estas inovações, entretanto, caíram muito mal naqueles fãs mais clássicos. E a Disney, dona da franquia atualmente, sentiu o baque.

E veio o Episódio IX. A LucasFilm trouxe de volta J.J. Abrams, diretor responsável por iniciar esta terceira trilogia, e cujo primeiro filme (Episódio VII – O Despertar da Força) dividiu menos as opiniões, para tentar encerrar a saga de forma menos turbulenta, agradando mais ao fã hardcore. O que isso significa?

Significa que aqueles que hoje reclamam que este último filme não inova, não ousa como o anterior têm razão. O filme joga no seguro, vai naquilo que esteve presente desde o início. A nostalgia, de fato, é o mote principal aqui. A meu ver, melhor assim.

Melhor assim porque, se é pra encerrar a saga da família Skywalker, que acompanhamos há mais de 40 anos, tinha que ser desta forma, trazendo os elementos que nos acostumamos a ver, como Lando Calrissian, por exemplo.

As inovações são importantes, claro que são, mas, para os novos produtos da saga, como a recente série The Mandalorian, ou as animações, como a excelente Resistance, que mantém a alta qualidade de Clone Wars e Rebels. E, claro, para filmes futuros, com outras histórias desta rica galáxia.

Mas a saga clássica tinha que terminar como começou: clássica. Um filme da década de 70, mesmo em pleno século XXI. Mesmo assim, é necessário que se faça a ressalva: o roteiro deste último capítulo é problemático. Isso é fato. E tudo bem se você não gostou, se você prefere os riscos assumidos no Episódio VIII. É válido da mesma forma.

E, justamente por isso, não falei até agora o nome desta saga, deste universo, deste que é o maior fenômeno da cultura pop já criado. Até porque, sendo você do time inovação, ou do time nostalgia, você sabe que tudo isso é Star Wars!!



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