Quando poderíamos imaginar, os tubaronenses mais velhos, que vivemos aquele terror que foi a enchente de 1974, que passados quase 50 anos viveríamos uma tragédia ainda pior, de sobrenome Bolsonaro?
Claro, tem o coronavírus, esse afeta a humanidade inteira, mas está sendo combatido e vencido pela Ciência, através da vacinação em massa. Os Estados Unidos são o melhor exemplo de como acabar com a pandemia.
Por aqui, não. Temos a pandemia e o pandemônio, com gente indo pra rua se aglomerar em festas clandestinas, outros sendo convencidos a tomar o “kit covid” - alguns precisando agora de transplante de fígado.
Com mais de 3.000 mortes por dia, o Brasil acima de todos neste ranking macabro, quem nos salvará desse genocídio? Faltam vacinas, falta kit intubação. Sobra cloroquina, sobram pessoas morrendo na fila dos leitos de UTI.
Diante de tamanha tragédia, falta sensibilidade, falta empatia. Falta auxílio emergencial, falta linha de crédito para empresas. Sobra financiamento de mansões a juros baixos, sobram rachadinhas, sobra impunidade.
Precisamos de intervenção já. Não do exército, como pregam alguns abilolados, mas da ONU ou de algum organismo internacional, que se compadeça com esta catástrofe brasileira. Sem controle, somos um risco à humanidade.