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BLOGS E COLUNAS

Quando o mau exemplo contamina

27/05/2022 08h04

Quem leu Paulo Coelho certamente se lembra da história em que o filho via seu pai sentado na varanda da casa da família.

O filho, trabalhando por três anos consecutivos, assistia aquela cena diariamente e ficava enfurecido.

Achava que seu pai – que havia trabalhado a vida inteira e comprara a fazenda para ele administrar – o tratava como um escravo.

Cansado daquela “injustiça”, o filho construiu uma caixa de madeira e pediu para o seu pai entrar.

O pai, então, obedeceu.

Assim, o filho colocou a caixa no caminhão e foi até a beira de um precipício, porém, antes de jogá-la ladeira abaixo, escutou a voz do pai:

“Meu filho, atira-me do despenhadeiro, mas guarda a caixa. Você está dando o exemplo, e seus filhos, na certa, terão de usá-la com você”.

QUANDO O MAU EXEMPLO CONTAMINA... II

É preciso entender como um país com tanta cultura, reconhecido internacionalmente pelo seu charme e figuras interessantíssimas, escolheu o caminho de adoração à burrice.

Agora, exigir respeito virou “viadagem” (desculpem pela analogia, mas é o que se ouve).

Esperar que um governante tenha educação e resolva as coisas com parcimônia virou sinônimo de “bunda-molice”.

O vídeo do prefeito de Criciúma chamando pessoas de um sindicato, que não têm reajuste há dois anos e que, diga-se, possuem todo o direito de se manifestarem - de “cambada de vadios” ou de “comunistas vagabundos, experimentem trabalhar um dia” - já seria horrível por si só, mas a quantidade de pessoas retransmitindo essa peça inqualificável é desanimador.

Ninguém questionou o prefeito se realmente aquela reivindicação seria justa. Nenhuma alma mais prudente cobrou do prefeito o porquê de não existir nenhum processo administrativo para demitir tais servidores, afinal, segundo o próprio Clésio Salvaro, eles não cumpriam com as suas obrigações.

O caso de Criciúma é apenas mais um entre tantos que nos acostumamos a ver e ouvir nos últimos tempos.

Vivemos em um país que preferiu o caminho das bobagens do whatsapp ao do argumento. Um país que escolheu trilhar pelas vias da truculência ao invés da educação.

Assim como o filho que não respeitou o pai, Clésio Salvaro colocou alguns dos seus cidadãos em um caixa de madeira e os jogou do precipício.

EU TÔ DIZENDO

A fotografia dos 82 prefeitos do MDB no palácio da agronômica reflete o que venho dizendo há tempos neste espaço.

A candidatura de Antídio Lunelli ao governo do Estado está fadada ao fracasso.

Diante de tantos sinais claros da impossibilidade dessa candidatura (e aqui não nos esqueçamos dos problemas pessoais que Antídio deve enfrentar se realmente insistir em ser candidato), a pergunta que fica é a seguinte:

O que estaria Celso Maldaner visualizando ao apoiar um nome que, fatalmente, irá apequenar ainda mais o MDB?
 
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EU TÔ DIZENDO II

Aliás, a bancada estadual do partido convocou Celso Maldaner para um reunião extraordinária com pauta única: o projeto de reeleição de Carlos Moisés e a indicação de nomes para a sua composição.

EVOLUÇÃO

Soube que, na última sessão da Câmara de Vereadores, o vereador Estêner Soratto solicitou ao secretário de Trânsito do município a instalação de um redutor de velocidade na rua Rui Barbosa.

E, vejam só, o redutor é do tipo traffic calming, o que, convenhamos, é um senhor alento diante de tantas lombadas espalhadas pela cidade.

Existe um ensinamento para administração do trânsito que é fundamental: “Tudo que puder ser conseguido com medidas construtivas, não deve ser imposto mediante restrições legais.”

É esse o espírito.

CUIDADO

O inverno, sabidamente, é época em que as doenças respiratórias são frequentes e
a notícia de que o Estado está com 96,32% de ocupação dos espaços de terapia intensiva é extremamente preocupante.

Não à toa já se vê um número significativo de pessoas voltando a usar máscaras. Todo cuidado é pouco.

ESTRATÉGIA

A chef de cozinha Paola Carosella foi assunto nas redes sociais.

Sem qualquer pudor, disse em alto e bom som que, para comprar o restaurante dos seus sócios, o deixou abandonado para que o mesmo desvalorizasse.

Fico pensando se o Governo Federal, depois de trocar mais uma vez a presidência da Petrobrás, não estaria agindo dessa forma para que a estatal também perdesse valor e pudesse, assim, ser privatizada.

Será?



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