O presidente Jair Bolsonaro se mostrou contra o exame toxicológico para motoristas profissionais.
Isso, em um país que figura entre os primeiros em mortes em rodovias. O presidente, ainda, na mesma oportunidade, balbuciou: “Nós tentamos, na minha proposta, eliminar o exame toxicológico [para caminhoneiros]. Por que que não faz para outras profissões, inclusive para político também? Por que só caminhoneiro? Para estudante, para universitário”, disse na chegada ao Palácio da Alvorada.
O difícil não é ter um presidente que vai absolutamente contra tudo o que é razoável, o difícil é ver que ele defende as suas ideias sem qualquer compromisso com a informação.
O presidente governa como se estivesse em um grupo de whatsapp. Ali, as pessoas simplesmente reproduzem a besteira, elas não contestam, não se informam... Bolsonaro seria um bom produtor de memes.
IRRESPONSÁVEIS?
Nada apaga ou relativiza a dor de uma morte. Os familiares dos envolvidos no naufrágio em Laguna, na última semana, devem estar sem chão e todos nós nos solidarizamos.
Agora, o fato traz um alerta. Não foram poucos os relatos de que os passageiros estavam alcoolizados e, sinceramente, não estou aqui para levantar qualquer suspeita... seria leviano da minha parte. Contudo, um dos envolvidos já havia batido a sua BMW também de forma irresponsável. Quase matou uma família inteira por conduzir o veículo com absoluta negligência.
OUTRA GERAÇÃO
NÃO VACINADOS
Os números da última quarta-feira, dia 19, demonstram uma onda avassaladora de contaminados pela variante ômicron nos Estados Unidos. Em um dia, foram mais de 3 mil mortes e, dessas, estima-se que 90% das pessoas não haviam sido vacinadas.
Como se vê, o preço para um país com altas taxas negacionistas é bastante caro.
A Vara da Fazenda da comarca de Lages condenou uma mulher a devolver ao Estado de Santa Catarina mais de R$ 51,5 mil, acrescidos de juros e correção monetária. Esse foi o valor recebido indevidamente por 10 anos, referente à pensão especial do irmão falecido.
O beneficiário morreu em 2006. Até o ano de 2016, quando o Estado teve ciência do óbito, a irmã continuou a receber e sacava todo o dinheiro depositado. Será que a “esperta” achou que ficaria a vida toda recebendo um dinheiro que não era seu?
SUBIU O TOM
Cancelar o carnaval de rua, mas manter as festas privadas é uma outra medida que faz sair fumaça da minha cabeça. Limitar o público em estádios também é curioso. Imagino o vírus pensando; ishi, limitaram em 20 mil pessoas....vou deixar pra contaminar só o 20.001.
Para quem tem Globoplay, assistir a série sobre a vida de Nara Leão é uma obrigação.
TRISTE FIM